@MASTERSTHESIS{ 2022:2146962432, title = {O sacrificio enquanto arqu?tipo em "Ao Farol", a partir do mito de ifig?nia}, year = {2022}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10111", abstract = "O presente trabalho visa compreender a presen?a do arqu?tipo da mulher imolada em Ao farol, de Virginia Woolf, a partir da atualiza??o da representa??o do sacrif?cio levando em considera??o o mito de Ifig?nia, representado pela literatura nas obras de Eur?pedes, Jean Racine e Johann Wolfgang von Goethe. O simbolismo do sacrif?cio fica a cargo de muitas similaridades: a presen?a de m?es e filhas na narrativa m?tica e no romance woolfiano, bem como o clima de instabilidade social causado pela Guerra de Troia e a transi??o da Era Vitoriana para a Primeira Guerra Mundial. Para realizar tais infer?ncias, estreitam-se as rela??es entre literatura e psican?lise. Foram utilizados os autores Bayard (2004), Durand (1993, 1996, 1997), Eliade (2016), Freud (2011, 2018), Frye (1973), Jabouille et al. (1993), Jung (1978, 1991, 2000, 2001, 2014), Leader (1996), Mielitinsky (1987), Monfradini (2005), Reis (2013) e Ruthven (2010). Ao falarmos dos arqu?tipos e seus tipos maternais, Jung (2014) n?o encontra sacrif?cio no arqu?tipo da hipertrofia do aspecto maternal, pois, ao autor, as mulheres n?o tinham um ?eu? a sacrificar. Esta disserta??o, ent?o, pretende requalificar este conceito de arqu?tipo; n?o criar um arqu?tipo novo, mas atualiz?-lo no que tange a correntes que explicariam como, de fato, o ?eu? das mulheres embebidas neste arqu?tipo est? adormecido mediante fen?menos sociais, como a imposi??o da maternidade e a reivindica??o por um trabalho dom?stico remunerado, e o pr?prio mito de Ifig?nia. Sra. Ramsay, em Ao farol, representa Ifig?nia enquanto aquela que se sacrifica por um bem maior (os homens) em meio a um caos social. Lily Briscoe, no entanto, faz parte das mulheres que recha?am o arqu?tipo da mulher imolada enquanto uma defesa contra a m?e, segundo os aspectos jungianos. Tamb?m, este texto traz ? tona o mito enquanto uma ferramenta ?til a desvendar as in?meras tentativas de condicionamento feminino a uma vida de submiss?o perene. Para chegar aos resultados, foram utilizados os autores Badinter (1980, 2011), Beauvoir (2008), Federici (2019), Friedan (1984), Frye (1973), Golden (2016, 2010), Jabouille et al. (1993), Jung (2001, 2014), Hooks (2018), Kehl (2009), Macfarlane (1990), Meruane (2018), Rank (2013), Pinho (2015), Sitta (2021), Stevens (2005), Woolger e Woolger (2007) e Woolf (2013, 2014, 2019).", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Letras}, note = {Escola de Humanidades} }