@PHDTHESIS{ 2019:1520383101, title = {Linfadenectomia robótica retroperitoneal e pélvica de salvamento no câncer de próstata com recidiva linfonodal : técnica e série inicial}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/10059", abstract = "Introdução: Apesar do tratamento inicial do câncer de próstata na doença clinicamente localizada com cirurgia ou radioterapia externa, entre 20 a 40% dos pacientes irão apresentar recidiva em 5 ano e entre 25 a 35% dos pacientes progredirão para doença metastática. Linfadenectomia de salvamento tem sido proposta em pacientes com recidiva bioquímica do câncer de próstata e acometimento linfonodal apenas, embora o nivel de dissecção permaneça em debate. Neste trabalho descrevemos a técnica de linfadenectomia estendida retroperitoneal e pélvica robótica de salvamento para câncer de próstata recorrente e reportamos a série inicial Materiais e Métodos: Um total de 23 pacientes com recidiva bioquímica e doença linfonodal pelo PET/CT foram submetidos prospectivamente a linfadenectomia robótica estendida retroperitoneal e pélvica de salvamento no período de setembro de 2015 a dezembro de 2016 no Keck Hospital da University of Southern California (USC), Los Angeles, CA, EUA. O nível de ressecção estende-se cranialmente da veia renal esquerda e artéria renal direita até o linfonodo de Cloquet caudalmente, excisando completamente o tecido linfático-adiposo ao longo da aorta, cava e vasos ilíacos. Resultados: Idade mediana na linfadenectomia foi 64 anos (46-77 anos), IMC mediano foi de 26.2 kg/m2 (21.7 – 33,8 kg/m2), tratamento primário prévio foi prostatectomia radical em 20 pacientes (86%) e radioterapia externa em 3 pacientes (14%), tempo do tratamento primário até a linfadenectomia foi de 42 meses (1-163 meses) e PSA foi de 3,18 ng/ml (0.28 – 32,6 ng/ml). Tempo operatório mediano foi de 305 minutos (209-433 minutos), sangramento foi de 100 ml (25-400 ml) e tempo de hospitalização de 1 dia (1-6 dias). Não houve complicação intra-operatória, conversão para cirurgia aberta ou transfusão sanguínea. Cinco pacientes apresentaram complicações Clavien-Dindo Grau I no pós operatório: íleo em 2 pacientes (8,7%), parestesia na coxa em 1 paciente (4,3%) e linforréia em 2 pacientes (8,7%). Três pacientes desenvolveram complicações Clavien-Dindo Grau II: equimose do flanco e bolsa escrotal em 1 paciente (4,3%), ascite quilosa em 1 paciente (4,3%) e neuropraxia em 1 paciente (4,3%); e 1 paciente (4,3%) necessitou drenagem de linfocele (IIIa). A análise histológica confirmou metástase linfonodal em 19 pacientes (83%). O número de linfonodos médios e medianos (intervalo) por paciente foram 84 e 89 (27-132 linfonodos) respectivamente. O número de linfonodos médios e medianos (intervalo) por paciente foram 24 e 6 (0-109 linfonodos) respectivamente. Aos dois meses de pós operatório, o PSA mediano foi de 0,41 ng/ml (0.01 – 8,3 ng/ml); houve redução média de 79% (intervalo de 0 a 97,5%). Em 4 pacientes o primeiro PSA no pós operatório foi menor de 0,2 ng/ml. Conclusões: A linfadenectomia estendida retroperitoneal e pélvica robótica de salvamento replica a cirurgia aberta, com maior número de linfonodos e morbidade diminuída comparada com a literatura. Neste trabalho descrevemos a técnica e reportamos a série inicial. Maior acompanhamento a longo prazo é necessário para a avaliação dos desfechos oncológicos.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde}, note = {Escola de Medicina} }