@PHDTHESIS{ 2021:657362908, title = {Avalia??o progn?stica da reserva de fluxo fracionada em diferentes estratos nos pacientes com doen?a arterial coronariana}, year = {2021}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9965", abstract = "Justificativa e objetivo: Existem dados limitados sobre a evolu??o cl?nica de les?es coron?rias n?o tratadas de acordo com sua gravidade funcional no mundo real. Este estudo tem como objetivo avaliar os resultados cl?nicos de at? 5 anos em pacientes com les?es revascularizadas com reserva fracionada de fluxo (FFR) ?0,8 e pacientes com les?es n?o revascularizadas com FFR> 0,8. M?todos: De 2013 a 2018, a avalia??o pelo FFR foi realizada em 218 pacientes consecutivos inclu?dos em um registro de centro ?nico e seguidos por at? 5 anos. Os participantes foram classificados com base no FFR no grupo isqu?mico (?0,8, grupo interven??o, n = 55), grupo FFR normal baixo (> 0,8 - 0,9, n = 91) e grupo FFR normal alto (> 0,9, n = 72). O desfecho prim?rio foram eventos card?acos adversos maiores (ECAM), um composto de morte, infarto do mioc?rdio e necessidade de nova revasculariza??o. Os desfechos secund?rios foram nova angiografia coron?ria, admiss?o hospitalar e acidente vascular cerebral e os componentes individuais do desfecho composto prim?rio. Tamb?m foi realizada an?lise dos desfechos no grupo isolado dos pacientes com angina coronariana cr?nica. Resultados: As caracter?sticas cl?nicas foram semelhantes entre os grupos. A maioria era do sexo masculino (62,8%) e com idade m?dia de 64,1 anos. Diabetes estava presente em 27%. ? angiografia coron?ria, a gravidade da estenose avaliada foi de 62%, 56,4% e 54,3% nos grupos isqu?mico, FFR normal baixo e normal alto, respectivamente (p< 0,05). O per?odo m?dio de acompanhamento foi de 3,5 anos. A incid?ncia de ECAM foi de 25,5%, 13,2% e 11,1%, respectivamente (p = 0,037). No subgrupo dos pacientes est?veis houve diferen?a da ocorr?ncia de ECAM entre os grupos (p= 0,006). Nova angiografia coron?ria ocorreu com mais frequ?ncia no grupo isqu?mico (27,3%) em compara??o com os pacientes com FFR normal baixo (7,7%) e normal alto (14,3%) (p = 0,05). Da mesma forma, nova admiss?o hospitalar ocorreu em 23,6% em pacientes com FFR isqu?mico, em compara??o com 6,6% em pacientes com FFR normal baixo e 8,6% em normal alta (p = 0,05). Infarto agudo do mioc?rdio ocorreu em 1,8%, 3,3% e 1,4% nos grupos isqu?mico, FFR normal baixo e alto, respectivamente (p = 0,70) e acidente vascular cerebral em 1,8%, 0,0% e 1,4% nos grupos isqu?mico, FFR normal baixo e normal alto, respectivamente (p = 0,46). Conclus?o: O resultado do nosso estudo permite concluir que os indiv?duos do grupo isqu?mico apresentam piores desfechos quando comparados aos dos grupos n?o isqu?mico. Entre os grupos que apresentam valores de FFR considerados normal baixo e normal alto n?o h? diferen?a significativa entre estes dois grupos, contudo estes pacientes n?o devem ser considerados de baixo risco para eventos cardiovasculares a longo prazo tendo em vista a poss?vel progress?o da placa ateroscler?tica j? demostrada em estudos pr?vios. H? necessidade de estudos prospectivos de longo prazo para melhor avaliar os desfechos cardiovasculares em pacientes com FFR acima de 0,8 n?o revascularizados.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Medicina e Ci?ncias da Sa?de}, note = {Escola de Medicina} }