@MASTERSTHESIS{ 2021:228021198, title = {Hábitos de leitura e escrita : impacto sociocultural em cognição com ênfase em funções executivas}, year = {2021}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9792", abstract = "Variáveis socioculturais podem influenciar positivamente no desenvolvimento cognitivo. Contudo, os hábitos de leitura e de escrita têm recebido menor atenção na investigação da sua relação com funções cognitivas e executivas ao longo do desenvolvimento, ainda de modo muito incipiente na adolescência. Assim, esses fatores precisam ser melhor explorados visando ao esclarecimento de suas contribuições, para avaliações clínicas e escolares mais acuradas e para a promoção de estratégias de intervenções neuropsicológicas socioculturais. Dessa maneira, a presente dissertação de mestrado foi realizada a partir de dois estudos. O primeiro teve o objetivo de mapear a variável sociocultural hábitos de leitura e de escrita quanto a sua operacionalização e caracterização do impacto na cognição, mais especificamente nas FE, em diferentes faixas etárias do desenvolvimento. Para esse estudo, foi conduzida uma revisão sistemática da literatura a partir do método PRISMA. A amostra final foi composta por 49 artigos empíricos com uma predominância de estudos com crianças e adultos e idosos, uma variabilidade na mensuração dos hábitos de leitura e de escrita nas diferentes faixas etárias e impactos positivos dessa variável em diferentes domínios executivos e cognitivos, principalmente em linguagem, prontidão acadêmica e funções executivas, tanto em populações saudáveis quanto clínicas. O segundo estudo teve como objetivo investigar o impacto da frequência dos hábitos de leitura e de escrita (FHLE) de adolescentes saudáveis em tarefas de funções executivas, inteligência e aprendizagem. Nesse estudo empírico participaram 47 adolescentes saudáveis, com idade entre 12 anos e 17 anos e 11 meses, de escolas públicas e privadas, que foram submetidos a uma avaliação neuropsicológica. Para comparar escores nos testes neuropsicológicos entre grupos de alta e baixa FHLE, realizou-se um Teste T de Student. Para a comparação da distribuição quanto a variáveis sociodemográficas foram realizadas análises OneWay ANOVA e para as categóricas entre grupos, conduziu-se Qui-quadrado. Adolescentes com maior FHLE tiveram melhor desempenho em tarefas de FE (fluência verbal semântica, segundo título do DNO, erros na contagem do FDT), inteligência (vocabulário) e aprendizagem (acertos, tempo e eficiência em aritmética). Ressalta-se também que adolescentes com maior FHLE tem pais que escrevem mais frequentemente. O fator FHLE assim como sua qualidade deve fazer parte da investigação neuropsicológica na clínica e na pesquisa, como uma variável que pode levar ao falso negativo, se muito elevada, ou ao falso positivo, se muito rebaixada. Adicionalmente, em programas de intervenção neuropsicológica, a promoção de hábitos de leitura e de escrita pode ser uma estratégia precoce-preventiva para as diferentes faixas etárias e em diferentes contextos, como clínicos e áreas da educação, saúde e assistência social.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia}, note = {Escola de Ciências da Saúde e da Vida} }