@PHDTHESIS{ 2021:1360901428, title = {Conhecimento em saúde mental, atribuição e percepção de estigma entre profissionais da atenção básica}, year = {2021}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9759", abstract = "Esta tese teve como objetivo geral analisar o conhecimento em saúde mental, a atribuição de estigma e a percepção de estigma entre profissionais da Atenção Básica (AB) no Rio Grande do Sul. Trata-se de uma pesquisa de delineamentos quantitativo e qualitativo, dividida em quatro estudos. O estudo 1 descreve o processo de adaptação e validação de um instrumento de conhecimento em saúde mental (Mental Health Knowledge Schedule - MAKS) para o contexto brasileiro. A versão do MAKS-BR foi administrada por meio de questionário online, com uma amostra 273 pessoas. O valor de confiabilidade relativo aos itens 1-6 calculado pelo alfa de Cronbach foi de 0,61, o que é considerado aceitável. Os resultados apontam que o instrumento MAKS-BR manteve os parâmetros de validade e confiabilidade adequados. O Estudo 2, de caráter quantitativo, teve o objetivo de investigar a associação entre a presença de estigma relacionado a pessoas com problemas de saúde mental entre profissionais AB, em relação às características sociodemográficas, variáveis de contato e de participação em ações de saúde mental. Participaram 289 profissionais. Os instrumentos utilizados foram: a) Questionário sociodemográfico; b) Questionário de Conhecimento em Saúde Mental (MAKS-BR); c) Questionário de Atribuição (AQ-26B); d) Itens de saúde mental do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB). Os resultados apontam que quanto maior o conhecimento em saúde mental, menor a pontuação de atribuição de estigma. As variáveis que mais influenciam entre conhecimento e atribuição de estigma são o contato com alguém com problema de saúde mental, ter formação/capacitação em saúde mental e realizar ações de saúde mental no seu trabalho. O terceiro artigo, de caráter qualitativo, analisou como o estigma relacionado a pessoas com problemas de saúde mental está presente no discurso de profissionais e seus possíveis reflexos no contexto de trabalho da Atenção Básica. Participaram dez profissionais da (AB). Para a coleta de dados, utilizaram-se entrevistas semiestruturadas, e para a análise dos dados, utilizou-se a análise temática. O estigma relacionado aos usuários de álcool e drogas aparece de forma mais explícita na fala dos profissionais, bem como a responsabilização destes por sua condição de saúde. Os profissionais identificam as capacitações em saúde mental como estratégia para redução do estigma relacionados os problemas de saúde mental, bem como o apoio matricial e o trabalho em equipe multiprofissional. O quarto artigo consiste em uma revisão sistemática sobre as práticas desenvolvidas por profissionais da Psicologia no contexto do NASF, com objetivo de analisar tanto as ações interdisciplinares, quanto às específicas dos psicólogos. Os resultados foram organizados de acordo com as ações que envolviam os psicólogos, sendo o atendimento individual a principal atividade atribuída a eles. Dentre as ações de caráter interdisciplinar, destacase: sensibilização da equipe para o apoio matricial e para acolhimento e humanização no cuidado. Os resultados apontam a importância das práticas de saúde mental na Atenção Básica, da formação e capacitação das equipes para a redução do estigma.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia}, note = {Escola de Ciências da Saúde e da Vida} }