@PHDTHESIS{ 2019:815461115,
 	title = {Estrutura de mobiliza??o midi?tica :  A cobertura de Veja durante o ciclo de protestos do Impeachment (2014-2016)},
 	year = {2019},
 	url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9741",
 	abstract = "O tema central do trabalho ? a atua??o da m?dia na constru??o de ciclos de protesto (TARROW, 2011). A ideia por tr?s da pesquisa era identificar a fun??o exercida pelo sistema midi?tico brasileiro na (co)produ??o dos eventos do Ciclo do Impeachment, que ocorreu entre 2014 e 2016 e reivindicou a sa?da da presidenta Dilma Rousseff. Com base no entendimento de que a m?dia age como um sistema de poder capaz de exercer controle social (GANS, 1979), partiu-se da hip?tese de que, na ocasi?o, o sistema midi?tico brasileiro assumiu parcialmente as fun??es geralmente desempenhadas por outras organiza??es para mobilizar o protesto das direitas. Foram escrutinadas 67 edi??es da revista Veja, escolhida como uma representa??o
 do todo, utilizando a t?cnica da An?lise de Conte?do (BARDIN, 2004), combinando as abordagens quantitativa e qualitativa para sistematiza??o e interpreta??o dos dados. Os resultados indicam que Veja construiu e sustentou o master frame (SNOW e BENFORD, 1992) que colocou a corrup??o como o problema central do Brasil naquele momento e, a partir dele, assumiu papel importante na mobiliza??o do ?Fora Dilma!?. Por meio de um processo de alinhamento (SNOW e BENFORD, 1986), o seman?rio atribuiu ao Partido dos Trabalhadores (PT) a responsabilidade pela corrup??o. Desta forma, a sugest?o da a??o coletiva como forma de pressionar o governo aconteceu naturalmente. Veja ainda promoveu uma extens?o do frame ao apresentar o impeachment como a melhor alternativa para solucionar o problema. Esse processo ainda possibilitou a recupera??o da identidade da direita brasileira, que se fortaleceu com a apropria??o da luta contra a corrup??o. O trabalho oferece uma vis?o complementar ? Teoria do Confronto Pol?tico (TILLY e TARROW, 2007), mostrando que a m?dia pode ser um ator central em processos de mobiliza??o do
 consenso e da a??o (KLANDERMANS, 1988) por meio do que chamamos de Estrutura de Mobiliza??o Midi?tica (EMM). Tamb?m avan?a na proposta do paradigma do protesto ao mostrar que a atitude da m?dia n?o ? negativa com rela??o a protestos em si, mas a protestos que desafiem a autoridade e legitimidade
 de uma agenda pol?tico-ideol?gica que d? sustenta??o ? elite econ?mica do pa?s.",
 	publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul},
 	scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Sociais},
 	note = {Escola de Humanidades}
}