@MASTERSTHESIS{ 2021:610204142, title = {O comportamento ansioso a a memória espacial são capazes de predizer a capacidade natural de adaptação as marcha em camundongos? um estudo exploratório}, year = {2021}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9640", abstract = "A adaptação da marcha aos diferentes contextos ambientais é uma função sensório-motora crítica para uma locomoção funcional. Este estudo visa estudar a variabilidade natural da adaptação da marcha em camundongos Balb/cJ, bem como a capacidade preditiva que métricas de memória espacial e de símile de ansiedade podem ter sobre o desempenho de adaptação da marcha. Utilizou-se 60 camundongos (machos n=28 e fêmeas n=32) adultos e uma bateria de testes comportamentais que visaram avaliar os níveis de exploração (Open Field), o comportamento símile de ansiedade (Elevated Plus Maze), a memória espacial (Y-Maze e Barnes Maze) e a adaptabilidade da marcha (Ladder Rung Walking Test - LRWT). Este estudo é parte de um projeto aprovado pela Comissão de Ética no Uso de Animais da PUCRS (8955). Os animais foram divididos em três grupos, com base nos desempenho no LRWT - superior (SP, percentis ≥ 75), regular (RP, percentis 74 ao 26) e inferior (IP, percentis ≤ 25) performers. A normalidade dos dados foi avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Dados paramétricos foram analisados pela análise de variância de uma via e pelo post-hoc de Tukey. Testes de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney foram empregados para comparações entre grupos para as variáveis não-paramétricas. Potenciais correlações foram estudadas pelo teste de Spearman. Comparamos fêmeas e machos e verificamos a inexistência de diferenças significativas quanto ao desempenho nos testes comportamentais. Observou-se diferença significativa quanto ao tempo de exploração nos braços fechados do EPM. Os animais dos grupos SP e IP dispenderam mais tempo nestes braços do teste em comparação ao RP, enquanto nenhuma diferença foi observada entre os grupos SP e IP. Uma tendência de significância entre os grupos foi observada no Y-Maze. Nenhuma diferença entre os grupos foi encontrada nos testes Open Field e Barnes Maze. As regressões de Poisson revelaram que a cada segundo a mais dispendido nos braços fechados do EPM, a probabilidade do animal exibir percentis extremos no LRWT aumentava 0,3%. Além disso, aqueles que permaneceram 219 segundos ou mais nesses braços tinham 39% de probabilidade de exibir um comportamento extremo. Sugere-se, assim, que um traço comportamental ansioso possui um efeito dual sobre a capacidade de adaptação da marcha. Mais estudos são necessários para entender melhor como os mecanismos cognitivo-motores interagem com limite de normalidade de ansiedade para influenciar o sucesso na adaptação da marcha.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Escola de Medicina} }