@MASTERSTHESIS{ 2021:43021119, title = {Possibilidades para pensar os fen?menos do mal-estar e bem-estar docente em uma escola da rede estadual de ensino de Porto Alegre}, year = {2021}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9591", abstract = "O mal-estar docente ? um fen?meno cada vez mais presente no pa?s e nos diferentes contextos escolares. Tornou-se objeto de pesquisa, especialmente, entre a d?cada de 70 e 80. A natureza de seus fatores e indicadores fazem da tem?tica uma quest?o bastante complexa, das quais diferentes ?reas podem contribuir na reflex?o sobre suas causas e possibilidades de enfrentamento. Dessa forma, este estudo se justifica tendo em vista a necessidade de pensar acerca dos fatores e estrat?gias em potencial para preven??o do mal-estar e promo??o do bem-estar docente. Esta disserta??o buscou verificar e analisar os fen?menos ?mal-estar e bem-estar docente? em uma escola da Rede Estadual de Ensino localizada na cidade de Porto Alegre. O percurso metodol?gico consistiu em uma pesquisa qualitativa, de car?ter explorat?rio, baseada no estudo de caso e realizada atrav?s de entrevistas semiestruturadas com seis docentes. Para an?lise, foram utilizados os pressupostos da An?lise de Conte?do, Categorial e Tem?tica, conforme Bardin (2004). A investiga??o ? fundamentada no pensamento complexo, tem como base a concep??o do docente como ?ser aprendiz org?nico e c?smico? e ? nutrida pelas contribui??es de autores e autoras que j? pesquisam a tem?tica do bem-estar e mal-estar docente como Jesus (1998, 2001, 2002, 2007), Esteve (1994, 1999), Mosquera e Stobaus (2002), Stobaus e Mosquera (2007), Marchesi (2008) e Zacharias, Mendes, Lettnin, Dohms, Mosquera e Stobaus (2011). A esses estudos foram associadas ?s ideias de Morin sobre a complexidade (1997, 1999, 2000, 2002, 2006, 2020), aspectos docentes com Tardif (2002) e N?voa (1991, 1995, 1997, 2000, 2020), a Hist?ria da Educa??o Brasileira por Aranha (2006) e os princ?pios do autoconceito com algumas reflex?es de Huertas (2001), Mosquera e Stobaus (2006, 2008), Santos, Antunes e Bernardi (2008), Mendes, Dohms, Lettnin, Zacharias, Mosquera e Stobaus (2012), Goleman (2012, 2019), al?m de outras contribui??es que foram surgindo no decorrer da pesquisa. Os resultados encontrados apontam que ? poss?vel pensar os fen?menos do ?mal-estar e bem-estar docente? a partir de uma estrutura rizom?tica, complexa e interdependente. Constatou-se nesse processo investigativo a presen?a de indicadores tanto de bem-estar, quanto de mal-estar docente e que conforme os profissionais reagem ?s dificuldades h? presen?a ou n?o de sintomas. No processo de an?lise foram elaboradas quatro categorias, sendo elas: 1) Pensando o mal-estar docente, 2) Bem-estar docente, 3) Estrat?gias de enfrentamento: resistir-conviver-transformar e 4) Autoconhecimento docente. Neste sentido, o mal-estar se apresentou por meio da an?lise dos seguintes eixos: Educa??o e Ensino no Brasil, Clima e Cultura Organizacional, Sentimentos e Emo??es. No que tange o bem-estar docente, o fen?meno pode ser avaliado a partir da Cultura, Clima e Rela??es Interpessoais Positivas, Processos Motivacionais, Ensino Criativo e Valoriza??o Profissional associadas aos conceitos de satisfa??o e autorrealiza??o. Os dados mostram que diante das diferentes condi??es, as diversas adapta??es surgem como respostas ?s demandas do trabalho docente. Assim, as estrat?gias identificadas foram organizadas em: estrat?gias empregadas e sugeridas. As primeiras est?o baseadas: no autoconceito, em metodologias de ensino, forma??o continuada, intera??es, parcerias e orienta??o de outros profissionais, uso de recursos financeiros pr?prios ou de familiares, doa??es para melhoria da infraestrutura e mudan?as nas perspectivas profissionais. No caso das estrat?gias sugeridas foi un?nime o pensamento em atender as necessidades de investimento ao campo da educa??o e ao corpo docente, especialmente, na constru??o e institucionaliza??o de redes de apoio formadas por equipes de profissionais de diferentes ?reas que possam colaborar com o aprimoramento em metodologias criativas, resolu??o de conflitos e motiva??o docente. As medidas e rea??es mostram que conforme as situa??es e os aspectos intra-inter-pessoais s?o dinamizados, acabam por contribuir com o mal-estar ou impulsionam ao bem-estar docente numa rela??o de retroalimenta??o. Com isso, evidencia-se que o autoconhecimento docente transbordou na rela??o com os fen?menos que estiveram inicialmente no cerne desse estudo. As rela??es interpessoais se destacaram e contribuem no desenvolvimento do autoconceito, a partir da no??o de autoestima e autoimagem que ? t?o subjetiva quanto coletiva, assim como a motiva??o, autovaloriza??o, autoconfian?a, perspectivas e inspira??es. Estes s?o elementos que colaboram juntamente com a resili?ncia no enfrentamento dos desafios e da autorrealiza??o. S?o in?meras as poss?veis considera??es, entretanto, evidencia-se a import?ncia do desenvolvimento de pr?ticas de autoconhecimento na trajet?ria do corpo docente e, assim, brotam possibilidades para o bem-estar e o fortalecimento de uma comunidade educativa produtiva, saud?vel, criativa, sens?vel e potente afirmando o potencial da auto/eco/co/trans/forma??o.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Educa??o}, note = {Escola de Humanidades} }