@PHDTHESIS{ 2020:1006316801, title = {Comparação entre ressonância magnética de corpo inteiro com 18F-FDG PET/CT no estadiamento M de câncer de pulmão em área endêmica de doença granulomatosa}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9530", abstract = "Introdução: Atualmente o 18F-FDG PET/CT é o método usualmente escolhido para a pesquisa de metástases a distância em paciente com câncer (CA) de pulmão. No entanto, este método apresenta limitações na avaliação de lesões com alta captação da glicose, como no caso de processos inflamatórios e infecciosos. Por outro lado, a ressonância magnética de corpo inteiro (RMCI) com a sequência ponderada por difusão (DWI) vem ganhando destaque demonstrando performance diagnóstica para o estadiamento M comparável ao 18F-FDG PET/CT. Ainda não foram descritos estudos comparando as duas técnicas em área endêmica de doença granulomatosa. Objetivo: Avaliar o papel da RMCI com DWI no estadiamento M de pacientes com diagnóstico confirmado de CA de pulmão através de biópsia, em região endêmica de doença granulomatosa, comparando com os achados do método padrão de escolha, o 18F-FDG PET/CT, além de avaliar a prevalência de implantes secundários do CA de pulmão nessas condições geográficas. Metodologia: Este foi um estudo multicêntrico, transversal e de caráter retrospectivo. Consecutivamente, de abril de 2011 a dezembro de 2019, foram selecionados 97 pacientes com diagnóstico histológico confirmado de CA de pulmão, maiores de 18 anos ,em fase de estadiamento inicial, sem tratamento oncológico prévio ou presença de outras neoplasias, que haviam sido submetidos tanto a RMCI com DWI quanto ao 18F-FDG PET/CT, em um intervalo máximo de 10 dias. Foram extraídos dados demográficos e clínicos e realizado o re-estadimento através das imagens dos exames avaliados por este estudo de acordo com a 8a edição do Sistema TNM, por cada método, separadamente e em um intervalo de 4 semanas. As imagens foram avaliadas em conjunto por dois médicos radiologistas (8 e 12 anos de experiência), cegados para informações clínicas e de outros métodos de imagem. O estadiamento M final e a análise das lesões metastáticas foi baseado pelos dados de exames patológicos das lesões e seguimento com mais de 6 meses por métodos de imagem. Através disso, um consenso foi gerado entre os avaliadores, o qual foi utilizado como padrão de referência para os cálculos de acurácia diagnóstica de ambas as técnicas, em uma avaliação por paciente. A análise da curva ROC (receiver operating characteristic) e o teste de McNemar foram realizados para comparar a eficácia diagnóstica entre ambas as técnicas. Resultados: A amostra foi composta por 77 pacientes com média de idade igual a 66,1±9,8 anos, predomínio do sexo masculino (62,3%) e tabagistas (84,4%). Trinta e seis (46%) de 76 pacientes apresentaram metástases à distância. A acurácia para detecção de metástases foi de 81,6% (62 6 de 76) para RMCI e de 72,4% (55 de 76) para 18F-FDG PET/CT (P  0,05). Embora não tenha havido diferença significante entre as técnicas, a RMCI detectou mais metástase cerebrais e ósseas. Descritores T e N apresentaram resultados similares na avaliação das duas técnicas, exceto pelo N3 onde a RMCI encontrou cinco pacientes a mais do que o 18F-FDG PET/CT. Ambos os métodos alocaram mais de 60% dos pacientes em estágios avançados (III e IV). Conclusão: Ambos os métodos, RMCI com DWI e 18F-FDG PET/CT demonstraram acurácia aceitável para o estadiamento M em uma área com alta incidência de doença granulomatosa. Além disso evidenciou-se alta prevalência de pacientes em estágios avançados de CA de pulmão nesta região.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde}, note = {Escola de Medicina} }