@MASTERSTHESIS{ 2020:1842714553, title = {Avaliação do impacto da esplenectomia na recuperação das contagens de plaquetas em pacientes com púrpura trombocitopênica idiopática no Hospital São Lucas da PUCRS}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9533", abstract = "Introdução: Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI) é caracterizada por plaquetopenia sem outra causa definida. O diagnóstico é definido por história clínica, exame físico, hemograma com plaquetopenia isolada. O tratamento depende da sua apresentação clínica e contagens de plaquetas, incluindo seguimento, medicamentos ou esplenectomia. Objetivo: este trabalho visou demonstrar impacto da esplenectomia no controle das contagens plaquetárias em pacientes portadores de PTI que não responderam ao tratamento medicamentoso. Método: avaliar a resposta a esplenectomia em curto prazo e em longo prazo, com contagens de plaquetas 24h após o procedimento, após 6 meses e pós 5 anos. Os seguintes valores foram considerados como critérios de resposta: resposta completa: contagens de plaquetas acima de 100.000/mm3 no sangue periférico; resposta parcial: contagens de plaquetas acima de 30.000/mm3 absolutamente e/ou acréscimo de 30.000/mm3 plaquetas ao valor pré-esplenectomia; não resposta ao procedimento cirúrgico: considerado por não aumento do número de plaquetas, considerado níveis pós-esplenectomia, abaixo de 30.000/mm3 plaquetas. Por fim, a perda de resposta foi avaliada, considerando diminuição das contagens de plaquetas abaixo do nível atingido na resposta imediata, no período de 6 meses e 5 anos. Os dados foram submetidos à análise estatística ANOVA, teste de Mann- Whitney e qui-quadrado de Pearson, conforme as variáveis estudadas, com nível de significância de 5%. Resultados: A resposta completa foi encontrada em 51 pacientes (82,26%) dos pacientes e a resposta parcial em 11 pacientes(17,74%).100% dos pacientes apresentaram resposta , sendo que esta resposta manteve-se no período de 6 meses após a esplenectomia e 12,90% apresentaram queda de contagens plaquetárias após 5 anos. Idade do paciente no momento do diagnóstico (p=0,56), o tempo transcorrido entre o diagnóstico da doença e a realização da esplenectomia (p=0,69), e o número de plaquetas no sangue periférico antes do procedimento (p=0,07) não se associaram com a resposta obtida (resposta completa ou parcial). O sexo do paciente também não se associou a resposta (p=0,79). Conclusão: Esplenectomia proporcionou um aumento significativo no número de plaquetas no sangue periférico mesmo após 5 anos da sua realização. O aumento observado nas primeiras 24 horas se manteve praticamente constante nos 6 meses seguintes. Todavia, após 5 anos, foi possível observar uma redução significativa no número de plaquetas no sangue periférico, embora os valores ainda sejam superiores aos observados pré-esplenectomia.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde}, note = {Escola de Medicina} }