@MASTERSTHESIS{ 2020:2094788746, title = {Estudo de associação de marcadores bioquímicos, antropométricos e sociodemográficos em idosos com e sem demência}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9500", abstract = "FRAGA, Diogo. ESTUDO DE ASSOCIAÇÃO DE MARCADORES BIOQUÍMICOS, ANTROPOMÊTRICOS E SOCIODEMOGRÁFICOS EM IDOSOS COM E SEM DEMÊNCIA. Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2020. Introdução: O declínio cognitivo é considerado um fator e risco para o surgimento de demências, sendo a mais frequente a doença de Alzheimer, patologia que por sua vez se caracteriza por alterações que resultam em perda de memória anterógrada, como na atividade de aprendizagem e resgate de informações armazenadas anteriormente pelo indivíduo. Existem diversos fatores de riscos para o desenvolvimento das demências, os quais se podem destacar: a idade, a escolaridade, pobre reserva cognitiva, histórico familiar da doença, fatores de risco cardiovasculares, composição genética, doenças crônicas (diabetes, depressão, Parkinson) e estilo de vida (fumo, álcool, dieta e sedentarismo). Entretanto, dados de literatura são controversos ou inconsistentes em relação a associação de biomarcadores bioquímicos, de variáveis antropométricas idosos. Objetivos: verificar se existe associação de marcadores sociodemográficos, antropomêricos e biomarcadores do perfil lipídico e inflamatório entre idosos com ou sem demência. Método:Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico, e faz parte de um projeto maior denominado “Estudo Epidemiológico e Clínico dos Idosos Atendidos pela Estratégia Saúde da Família (ESF) do Município de Porto Alegre (EMI-SUS)”. Os dados foram coletados no período de março de 2011 a dezembro de 2012. Foram incluídos idosos participantes do estudo EMI-SUS. Resultados: A amostra desse estudo foi composta de 311 idosos, com idade média de 68,6 ± 6,9 anos, a maioria mulheres (64,95%), das quais 74 (23,8%) foram diagnosticadas com demência. Indivíduos com demência apresentaram idade superior aos sem demência, com menor quantidade de triglicerídeos, sendo os fatores que apresentaram diferença estatisticamente significativa. Outros achados como idade, estado civil, escolaridade foram evidenciados entre os grupos. Enquanto os demais biomarcadores e fatores sociodemográficos não apresentaram diferenças, ou apresentaram diferenças minimas, porém não estatisticamente significativa. Conclusão: Idosos com demência são mais velhos e apresentam menores médias de triglicerídeos em comparação aos idosos sem demência. Dados como escolaridade e estado civil, também foram relevantes estatisticamente. Enquanto os demais biomarcadores analisados, como interleucina e perfil lipidico não demonstraram estatisticamente positivos para o desenvolvimento da demência. Embora, algumas evidências verificadas e discutidas nesse estudo confirmem em partes e outras não comprovem um efeito positivo no desenvolvimento de demência na população idosa. Recomenda-se que estudos futuros utilizem outras técnicas de avaliação, capazes de sanar dúvidas em relação a estes marcadores. Dessa forma será possível confirmar com mais acuidade a existência ou não de marcadores para o desenvolvimento de demências.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Escola de Medicina} }