@MASTERSTHESIS{ 2017:62467884, title = {A intersetorialidade da política pública de saúde : reflexões necessárias}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9467", abstract = "O sistema econômico capitalista, através da hegemonia neoliberal mundial, tem ampliado cotidianamente as desigualdades sociais no Brasil, provocando a precariedade nas relações de trabalho e nos direitos sociais. Atualmente estão vigentes propostas de redução ainda maiores de investimentos públicos, gerando prejuízos à maior parcela da população, ao diminuir recursos para a Política Pública de Saúde. Por sua vez, a intersetorialidade, tema desta pesquisa, coloca-se como uma proposta de interface do Sistema Único de Saúde (SUS) na ampliação de suas ações com as demais políticas sociais públicas. Contudo, apesar da intersetorialidade estar descrita nos documentos da Política Pública de Saúde, ainda permanecem desafios para a sua efetivação. Diante disso, o presente estudo demonstra que o contexto político, econômico e social não favorece o cumprimento preconizado da intersetorialidade da Política Pública de Saúde, a fim de refletir sobre a efetividade das ações intersetoriais. Também analisa historicamente os fatores políticos, econômicos e sociais que interferem na constituição da Política Pública de Saúde e identifica como a intersetorialidade está descrita nos documentos da Política Pública de Saúde. Compondo estas reflexões, entende-se o papel do intelectual orgânico como potencial mediador da intersetorialidade da Política Pública de Saúde, a partir de Gramsci. Como fundamentação teórica para esta pesquisa, a reflexão transitou através do método materialismo dialético, em Marx e Engels e demais autores marxistas, sendo possível compreender como se articulam os aspectos políticos, econômicos e sociais no Brasil, e seus impactos na Política Pública de Saúde. O percurso metodológico desenvolvido no decorrer da pesquisa foi de caráter exploratório com análise qualitativa dos dados, através de pesquisa documental e bibliográfica. Por meio desta análise, fica demonstrado que a evolução histórica da saúde está intrinsicamente vinculada à evolução política, social, econômica e cultural brasileira, sendo incoerente dissociar o avanço do capitalismo que contribui para a não efetivação da intersetorialidade da Política Pública de Saúde. Neste contexto, ousa-se repensar formas e estratégias de fortalecimento da Política Pública de Saúde e seu Sistema Único de Saúde, através da intelectualidade dos profissionais orgânicos, a partir de Gramsci (1982), na utilização da intersetorialidade como diretriz constituinte da própria política, como possibilidade de articulação dos demais setores e das Políticas Sociais Públicas.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Serviço Social}, note = {Escola de Humanidades} }