@PHDTHESIS{ 2020:325803826, title = {Acurácia da elastografia no diagnóstico do câncer de mama em nódulos mamários biopsiados ao ultrassom}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9851", abstract = "Introdução: O câncer de mama é a neoplasia mais incidente em mulheres, representando 25% do total de casos de câncer no mundo. Quando identificado em estágios iniciais, com lesões menores de dois centímetros de diâmetro, o câncer de mama apresenta melhor prognóstico e elevado percentual de cura. Diante dos ainda altos índices de falso-positivos e falso-negativos nos exames de imagem utilizados para diagnóstico e rastreio do câncer de mama, novos exames surgem como alternativas para investigações mais precisas e menos invasivas. A elastografia ultrassonográfica é uma técnica relativamente nova que pode fornecer informação diagnóstica adicional da patologia mamária, baseada na rigidez do tecido ao invés da estrutura anatômica, com potencial de quantificar a rigidez de uma lesão, por meio de um software acoplado a um aparelho de ultrassom convencional, permitindo a avaliação de diferentes tecidos conforme a variação da sua compressibilidade, sendo isenta de radiações ionizantes. Por ser uma técnica relativamente recente, é pouco utilizada na avaliação de rotina de nódulos mamários, podendo significar um método não invasivo que venha a ser utilizado no diagnóstico, reduzindo assim o número de biópsias em nódulos com evidências clínicas e imaginológicas de benignidade. Objetivos: Verificar a acuidade da técnica de elastografia no diagnóstico diferencial de nódulos mamários, previamente diagnosticados por meio de ultrassom, comparando a sua aplicabilidade na diferenciação entre lesões malignas e benignas. Métodos: Foram analisados prontuários de pacientes atendidas no Serviço de Ultrassonografia Mamária do Hospital Universitário de Santa Maria - HUSM, entre março de 2013 e dezembro de 2018, que realizaram ultrassonografia modo-B com elastografia e tiveram nódulos mamários diagnosticados, com a posterior realização de biópsia. Os resultados histopatológicos foram considerados técnica padrão-ouro para comparação. As variáveis sexo, idade, localização da lesão e tipo de biopsia obtida foram apresentadas em percentagem e para avaliação da relação entre os dados de ultrassonografia tipo B e elastografia com as demais variáveis foi aplicado o teste do qui-quadrado. Resultados: Foram analisados 575 prontuários e destes, 573 casos foram incluídos no estudo. Duzentos e trinta e quatro eram nódulos malignos, 312 possuíam nódulos benignos e em 24 amostras os resultados foram indeterminados. Foi observada uma associação significativa entre as imagens obtidas pela elastografia de alta densidade e a presença de neoplasia maligna (p<0,001), assim como entre a elastografia de baixa densidade e a presença de nódulos benignos (p<0,001). A sensibilidade e a especificidade do método foram de 94% e 57%, respectivamente, com uma acurácia de 75%. Conclusão: A elastografia é um método que pode complementar a ultrassonografia modo-B, ajudando a evitar biópsias desnecessárias.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde}, note = {Escola de Medicina} }