@MASTERSTHESIS{ 2020:347518596, title = {Trabalho e adoecimento mental dos servidores públicos: facetas da precarização em uma Instituição Federal de Ensino Superior}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9271", abstract = "Esta dissertação insere-se no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Aborda a relação entre trabalho e adoecimento mental. Tem como público-alvo servidores públicos de uma Instituição Federal de Ensino Superior (IFES), que estiveram em Licença para Tratamento de Saúde e Licença por Acidente em Serviço no ano de 2018. Apresenta como problema de pesquisa: Qual a relação entre trabalho e adoecimento mental no contexto de uma IFES localizada no Estado do Rio Grande do Sul? O objetivo geral é desocultar a relação entre trabalho e adoecimento mental junto aos servidores públicos de uma IFES, afim de dar visibilidade a questão e fornecer subsídios para que as equipes que desenvolvem a Política de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho do Servidor Público Federal possam aprimorar suas estratégias de atenção ao trabalhador. Trata-se de um estudo de enfoque misto com ênfase qualitativa, fundamentado no método dialético materialista histórico. Utiliza como técnica de pesquisa a triangulação, que abarca o contexto, a pesquisa documental e pesquisa de campo. Para a análise dos dados foram utilizadas as técnicas de análise de conteúdo e análises estatísticas. Os resultados demonstram que a realidade dos servidores públicos é atravessada por processos de precarização social e do trabalho como ocorre com a totalidade dos assalariados brasileiros e os processos de adoecimento por eles vivenciados relacionam-se ao trabalho alienado, também expressam manifestações de rebeldia e resistência frente a contradição entre capital e trabalho. Evidenciou-se que o SIASS representa uma importante conquista, mas vem enfrentando um processo progressivo de desatenção e de desmonte, além disso observa-se a necessidade de se superar a centralidade atribuída a perícia e ao absenteísmo, dando maior atenção à promoção da saúde. Sobre a relação entre o trabalho e o adoecimento mental conclui-se que o trabalho é marcado pela competitividade, pela precarização e pelo não reconhecimento do servidor, que caracterizam o neoliberalismo e ampliam a corrosão da subjetividade e a incidência de adoecimento mental, o que é agravado pela sua invisibilidade e por processos de discriminação. Destaca-se, a partir da pesquisa documental e da pesquisa de campo, que a avaliação do nexo causal realizada atualmente é insuficiente e precisa ser ampliada, sendo essencial que novas pesquisas abordem a temática.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Serviço Social}, note = {Escola de Humanidades} }