@PHDTHESIS{ 2020:1625836817, title = {Interpreta??es de mulheres sobre a pris?o: narrativas biogr?ficas de presas e de egressas}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9261", abstract = "O n?mero de mulheres presas vem crescendo em todos os continentes. No Brasil, o aumento entre 2000 e 2016 foi 675%, quando o sistema penitenci?rio chegou a comportar 42 mil. Esta pesquisa tem o objetivo de identificar diferentes formas de interpreta??o sobre a pris?o de mulheres com experi?ncia de encarceramento. A partir de 24 entrevistas com presas e ex-presas ? 22 no Brasil e duas no Reino Unido ? foram analisados os n?veis de trajet?ria, apresenta??o e interpreta??o das narrativas sobre a viv?ncia atr?s das grades. Do total de 24 entrevistas, sete haviam sido realizadas e publicadas anteriormente na vers?o final da minha disserta??o de Mestrado. Elas foram incorporadas ? amostra da tese para servirem como casos de compara??o e como elementos para a constru??o de tipologias. A pesquisa foi fundamentada na abordagem da sociologia interpretativa. O foco na intera??o do sujeito com as estruturas sociais mostrou-se o mais apropriado para a compreens?o das experi?ncias e das interpreta??es sobre a pris?o a partir da perspectiva das pr?prias entrevistadas, de seus estoques de conhecimento, sistemas de relev?ncia e processos de socializa??o e trocas com o meio social, hist?rico e geogr?fico. A perspectiva desenvolvida por Gabriele Rosenthal, a partir da an?lise reconstrutiva de narrativas biogr?ficas proposta por Fritz Sch?tze, foi a metodologia escolhida como meio de acessar o fen?meno social de interesse e orientar o processo de identifica??o tipol?gica em rela??o ao problema de pesquisa. Tr?s tipos de interpreta??es sobre pris?o foram identificados com base nas entrevistas. O primeiro diz respeito ao entendimento de que a pris?o ? uma barreira ? liberdade. Mulheres que interpretam a pris?o dessa forma come?aram a dar mais import?ncia ? vida fora da pris?o do que antes. O segundo tipo est? relacionado ao entendimento da experi?ncia da pris?o como um fator determinante para a aprendizagem e a mudan?a pessoal. ? uma esp?cie de reden??o ap?s o cometimento de crimes. O terceiro e ?ltimo tipo ? a interpreta??o da pris?o como uma penalidade injusta ou mais dura do que o necess?rio. As entrevistadas consideram suas raz?es para os crimes cometidos t?o fortes que n?o acreditam que devam ser punidas com uma senten?a t?o grave quanto a priva??o de liberdade. Por essa raz?o, as pesquisadas que interpretam a pris?o conforme esse tipo n?o aceitam serem colocadas na pris?o, mesmo assumindo a responsabilidade dos delitos.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias Sociais}, note = {Escola de Humanidades} }