@MASTERSTHESIS{ 2020:674984834, title = {Radiofrequ?ncia transvaginal no tratamento da incontin?ncia urin?ria : ensaio cl?nico randomizado}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9297", abstract = "A incontin?ncia urin?ria (IU) ? definida como qualquer perda involunt?ria de urina. ? uma condi??o cl?nica extremamente prevalente, com interfer?ncia negativa na qualidade de vida. Pode ser classificada como incontin?ncia urin?ria de esfor?o (IUE), incontin?ncia urin?ria de urg?ncia (IUU) e incontin?ncia urin?ria mista (IUM). Os exerc?cios de refor?o da musculatura p?lvica e modifica??es comportamentais s?o a primeira linha de tratamento para a IU. Pode-se realizar terapia medicamentosa ou cir?rgica para a IUE, que n?o s?o isentas de efeitos colaterais e riscos associados. Em vista disto, aumenta-se a busca por terap?uticas com potencial minimamente invasivo, como a radiofrequ?ncia transvaginal. O objetivo deste estudo, foi avaliar a efic?cia do uso de radiofrequ?ncia transvaginal no tratamento da IU, para melhora da satisfa??o em rela??o aos sintomas urin?rios. Foi realizado um ensaio cl?nico randomizado, com mulheres p?s menop?usicas, que apresentavam IUE ou IUM. As participantes foram divididas em dois grupos: grupo controle (GC) e grupo interven??o (GI). Todas receberam orienta??es quanto aos exerc?cios de refor?o da musculatura p?lvica e orienta??es comportamentais. Todas as mulheres foram orientadas a realizar o exerc?cio de refor?o da musculatura p?lvica domiciliar, diariamente. O GC recebeu o transdutor de radiofrequ?ncia transvaginal desligado. O GI recebeu o transdutor ligado. Os grupos foram avaliados atrav?s de perguntas sociodemogr?ficas e cl?nicas, question?rio de qualidade de vida relacionado ? IU (ICIQ-SF), di?rio miccional de tr?s dias e exame f?sico do assoalho p?lvico vaginal, todos pr? e p?s interven??o. O tratamento foi realizado uma vez por m?s, durante tr?s meses. A reavalia??o ocorreu ap?s 30 dias do t?rmino do tratamento. Foram randomizadas 36 pacientes, 27 delas conclu?ram a terapia, 15 no grupo controle e 12 no grupo interven??o. A popula??o em estudo apresentou m?dia de idade de 58,9?5,4 anos, cerca de metade era casada e 63,9% da amostra n?o perdeu urina no exame f?sico. O perfil socio demogr?fico dos grupos foi avaliado antes do tratamento, n?o havendo diferen?a estat?stica entre os grupos. Ambos os grupos apresentaram melhora no escore do ICIQ-SF e redu??o no n?mero de epis?dios de IUE no di?rio miccional, ap?s o tratamento, n?o havendo diferen?a estat?stica entre eles. O par?metro noct?ria, quando avaliado isoladamente, apresentou melhora estatisticamente significativa apenas no GI (3,4?1,8 para 2,0?2,3, p< 0,02). Nosso estudo constatou que a radiofrequ?ncia transvaginal n?o demonstrou superioridade em rela??o ao tratamento conservador para os sintomas de IUE. Entretanto, observou-se uma melhora dos sintomas de noct?ria no grupo que realizou a RF, podendo ser um tratamento promissor, principalmente para a redu??o deste sintoma. Este achado pode estar relacionado a remodela??o tecidual local, secund?ria ao tratamento.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Gerontologia Biom?dica}, note = {Escola de Medicina} }