Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2624
Tipo do documento: Tese
Título: Avaliação do processo de análise da estrutura trabecular do corpo vertebral como elemento preditor do risco de fratura
Autor: Barbieri, Denis Xavier 
Primeiro orientador: Schneider, Rodolfo Herberto
Resumo: Uma das maiores preocupações clínicas com relação à osteoporose reside no risco aumentado de fraturas das vértebras e dos ossos longos. Existe uma forte associação entre a baixa massa óssea e o risco de fratura. Todavia, recentes estudos demonstram que a densidade óssea por si só é responsável por 65% da variação da resistência óssea, e que pela incorporação à densidade mineral das informações advindas da arquitetura trabecular, pode-se aumentar a predição para 90%. O presente trabalho visou ao desenvolvimento de um processo de avaliação da arquitetura trabecular vertebral, mediante o emprego do programa de computador OsteoImage, que permite calcular a conectividade (CEP) e a fração óssea aparente trabecular (app B.Ar/T.Ar) a partir de imagens tomográficas das vértebras. Para tanto, preparou-se 45 corpos vertebrais extraídos de cadáveres, os quais foram submetidos a exames de tomografia computadorizada e de densitometria mineral por meio de raios-X de dupla energia (DEXA). A partir das imagens tomográficas de cada corpo vertebral, calcularam-se os valores de CEP e app B.Ar/T.Ar. Posteriormente, os corpos verebrais foram submetidos a ensaios de compressão, com a finalidade de levantar a curva tensão-deformação e determinar a carga máxima suportada pela vértebra. Os resultados mostraram uma correlação positiva moderada da densidade mineral óssea com a força e a tensão máximas (respectivamente, r = 0,506; p < 0,001 e r = 0,594; p < 0,001). O teste de correlação entre CEP e app B.Ar/T.Ar resultou em r = - 0,843; p < 0,001, indicando uma forte correlação negativa entre conectividade e fração óssea aparente, o que caracteriza melhor conectividade em estruturas trabeculares mais densas. Para a totalidade das vértebras avaliadas, os resultados dos testes de correlação entre os parâmetros arquiteturais trabeculares e as medições de densitometria e carga máxima não permitiram estabelecer indicadores para a estimação do risco de fratura. Todavia, resultados individualizados da correlação da variação da conectividade (Delta CEP) com a tensão de ruptura permitiram distinguir os corpos vertebrais mais frágeis, mesmo quando apresentam leitura de densitometria similar aos mais resistentes, sinalizando para a importância dos indicadores arquiteturais na análise do risco de fratura óssea.
Palavras-chave: MEDICINA
GERONTOLOGIA BIOMÉDICA
GERONTOLOGIA
OSTEOPOROSE
FRATURAS ÓSSEAS
DENSIDADE ÓSSEA
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Idioma: por
País: BR
Instituição: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Sigla da instituição: PUCRS
Departamento: Instituto de Geriatria e Gerontologia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica
Citação: BARBIERI, Denis Xavier. Avaliação do processo de análise da estrutura trabecular do corpo vertebral como elemento preditor do risco de fratura. 2010. 181 f. Tese (Doutorado em Gerontologia Biomédica) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2624
Data de defesa: 29-Mar-2010
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
423466.pdfTexto Completo4,13 MBAdobe PDFThumbnail

Baixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.