@MASTERSTHESIS{ 2020:335369944, title = {Análise da validade da Morse Fall Scale - versão brasileira para idosos institucionalizados}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9293", abstract = "Objetivos: Analisar a validade da Morse Fall Scale - versão brasileira (MFS-B) em idosos institucionalizados. Método: Caracteriza-se como um estudo metodológico com delineamento de coorte. A pesquisa foi desenvolvida em duas Instituições de longa permanência para idosos. Na Sociedade Porto-Alegrense de Auxílio aos Necessitados (SPAAN) e Asilo Padre Cacique. A população do estudo será composta por 127 idosos institucionalizados na SPAAN e 98 idosos institucionalizados no Asilo Padre Cacique, totalizando 255 idosos. A amostra deste estudo, foi composta por 172 idosos que aceitaram participar do estudo e atenderam aos critérios de inclusão e exclusão. Os dados foram coletados de outubro de 2018 a setembro de 2019. A coleta de dados foi realizada por uma equipe capacitada e se deu por meio da avaliação direta do idoso e de seu prontuário. Utilizando um instrumento composto por quatro partes, que avaliava dados sociodemográficos, rastreio para declínio cognitivo, dados clínicos e de fatores de risco para quedas, além da investigação da ocorrência de quedas. Cada idoso foi avaliado uma única vez se não teve queda. Foi mantida a vigilância quanto a ocorrência de quedas pelo pesquisador e equipe assistencial e nova avaliação foi realizada a cada nova queda. Para a análise dos dados foram utilizadas técnicas de estatística descritiva e inferencial. O projeto de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (CEP-PUCRS), sob parecer 2.877.992 e todos os participantes ou seus responsáveis assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido do Participante. Resultados: Os idosos institucionalizados tinham idade mínima de 61 e de máxima de 99 anos; quanto ao tempo de institucionalização se observou uma mediana de 4 anos (<1 ano e máximo de 29 anos), com número de diagnósticos médicos com mínimo de zero e máximo de 11 patologias; utilizavam de 4 e 22 medicamentos ao dia. A frequência dos itens MFS-B da primeira avaliação sem queda (MFS-B/Inicial) e da primeira avaliação e da queda (MFS-B/Queda) para idosos institucionalizados quando comparados, tiveram associação (p<0,0001). Dos 60 idosos que caíram, 56,7% caíram uma única vez. Quase metade dos idosos caíram novamente após esta primeira queda, variando entre duas a dezenove novas quedas. A queda estava associada a classificação da MFS-B (p<0,001). Já a classificação do risco de quedas pela MFS-B associou-se (p<0,022) com a escolaridade, com index de Katz ((p<0,013), com RDC 283/05 (p<0,055). A melhor estimativa para predizer a queda foi no ponto de corte 45 pontos da MFS-B em idosos institucionalizados, com sensibilidade de 7 93,3% e especificidade de 58,9%. Quando analisada a confiabilidade de MFS-B com a exclusão do item 4 “terapia endovenosa” houve melhora da confiabilidade (α≥0,700) e esta exclusão também foi confirmada na Analise Fatorial Confirmatória. Conclusões: Os resultados apontam para uma boa capacidade de predição de queda pela MFS-B em idosos institucionalizados quando excluído o item “terapia endovenosa” e sugerem a possibilidade de adaptação da MFS-B para cinco itens de avalição, denominada MFS-B/ILPI.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Escola de Medicina} }