@PHDTHESIS{ 2020:2126047017, title = {A constituição da subjetividade: Hegel e a ordem das sucessões cumulativas}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9253", abstract = "Este trabalho tratou de apresentar as etapas de formação da ideia do Si. No primeiro capítulo, abordaremos a constituição do Si através do ponto de vista da substância, cuja resolução das contradições internas nos forneceu a necessidade de que o Conceito determine a si mesmo na condição de determinar-se como uma ordem de constância. No segundo capítulo, apresentamos as etapas da formação do Si do ponto de vista da subjetividade, cujo caminho levou à produção das formas silogísticas. Estas que legam ao Si não só a estabilidade recémadquirida, mas também a circularidade produzida através da dissolução do silogismo como um processo subjetivo-formal. O regime de determinação do Si não estaria completo sem antes apresentarmos a teleologia, ou ainda, uma forma de construção de propósitos que orientam as produções do Conceito. A teleologia, alerta Hegel, não poderá ser outra coisa senão um processo imanente. Pela internalidade dos vetores responsáveis pelo estabelecimento da natureza processual do Ser, não há um autor externo capaz de arquitetar o Conceito. Hegel precisará igualmente atravessar a oposição entre os propósitos subjetivos e o mundo objetivo, contradição que oferece uma ideia morta de objetividade, uma vez que como imediatidade, o mundo objetivo é apenas uma realidade dada de antemão. A vida, como a realização de um propósito interno, resolve a contradição interna entre subjetividade e o objetividade e é uma efetividade que se põe em conformidade ao Conceito. Ao final da exposição hegeliana sobre o método, realizaremos um questionamento acerca da natureza determinada do pensamento hegeliano. Para isso, utilizamos o diagnóstico de E. Luft e a ideia apresentada pelo filósofo de uma dialética incompatibilizada consigo mesma. Para além da forma de ambivalência apresentada por Luft, entre a especulação positiva e a criticidade negativa do método, encontramos na ideia das Stufen outro tipo de incompatibilização. As Stufen poderiam ser lidas tanto como processos sucessivos, determinados e antecipatórios. O que elas fariam não seria nada além de pôr na ordem da efetividade o que havia, desde já, posto como uma disposição do Ser. Porém, elas igualmente poderiam ser lidas como processos que carregam no interior de si mesmas todas as negações de um percurso cumulativo, cuja presentificação existiria na condição de posição de novos processos lógicos.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Filosofia}, note = {Escola de Humanidades} }