@MASTERSTHESIS{ 2020:1934896072, title = {Força de preensão palmar e sobrevida em nonagenários e centenários do Projeto Ampal}, year = {2020}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9248", abstract = "Introdução: O Projeto Atenção Multiprofissional ao Longevo (AMPAL), do Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS identificou que os nonagenários e centenários são as faixas etárias que mais têm aumentado, mas as que mais falecem por causas indefinidas. O processo de envelhecimento e seu percurso natural, gera com o envelhecimento, contínuas alterações morfofisiológicas, estruturais e funcionais que repercutem na sobrevida e qualidade de vida. O teste de força de preensão palmar (FPP) é capaz de fornecer relevantes informações na avaliação das pessoas idosas. Ele serve como medida simples não invasiva para fraqueza muscular. Na população dos nonagenários e centenários, a FPP pode ter uma enorme relevância, pois esta é uma fase da vida em que há uma tendência de maiores alterações neuromusculares e biomecânicas. Desta forma, a presente dissertação busca apresentar os resultados do acompanhamento longitudinal de nonagenários e centenários acompanhados pelo AMPAL. Metodologia: Estudo longitudinal, observacional e analítico, de caráter quantitativo, utilizando os resultados da FPP medidos na primeira avaliação realizada em nonagenários e centenários do AMPAL em 2016, na realizada no domicílio dos participantes, aleatoriamente selecionados em diversos bairros de Porto Alegre – RS. O número de meses entre a primeira avaliação e a data do óbito ou último contato (entre os sobreviventes) foi calculado para a análise de sobrevida avaliada por modelos simples e ajustados de Regressão de Dano de Cox. Resultados: Foram avaliados os resultados de 212 participantes, 155 mulheres e 57 homens, dos quais 83 (39%) faleceram durante o acompanhamento finalizado dia 30 de agosto de 2019. Apenas 17% dos participantes apresentaram níveis considerados normais de FPP pelo Consenso Europeu de Sarcopenia. Na análise simples foram preditores de sobrevida: idade, sair de casa semanalmente, participar de atividades sociais, ser capaz de sair da cama, preparar refeições e fazer compras sozinho. Também foram significativos o desempenho cognitivo (Mini-Exame do Estado Mental), de Membros Inferiores, Superiores e Misto (medido pelo grau de facilidade em realizar atividades), teste Timed Up & Go (TUG) e FPP. Não foram preditores significativos: sexo e autopercepção de saúde. Foram melhores preditores de sobrevida pontos de corte ajustados pelo quartil 25% para a FPP de mão dominante e 50% para a mão não dominante. Foram significativos para a análise ajustada pela FPP: participação em atividades sociais, preparar refeições e fazer compras sozinho e desempenhos funcionais (cognitivos e físicos). Conclusão: Concluímos que, FPP foi um importante preditor de sobrevida entre os nonagenários e centenários do AMPAL. Essa predição foi independente de outros fatores também significativos: desempenho cognitivo (MEEM) e (TUG, desempenho de MI, MS e misto), participação em atividades sociais e manutenção da habilidade de realizar sozinho atividades de vida diária (preparar refeições e fazer compras). Observamos também que idade foi preditora dependente da FPP para a sobrevida, concluindo que, em nonagenários e centenários a manutenção do desempenho funcional é mais importante do que a idade. Mão não dominante foi melhor preditora de sobrevida nos participantes pesquisados. Poucos participantes tinham critérios de normalidade para a FPP, segundo o Consenso Europeu de Sarcopenia. Os resultados também permitem propor que os valores de referência da FPP em nonagenários e centenários: 23KgF para homens e 14KgF para mulheres. Propomos também valores de referência para a mão não dominante em nonagenários e centenários: 18KgF para homens e 12KgF para mulheres.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Escola de Medicina} }