@MASTERSTHESIS{ 2019:609770492, title = {Prática de exercícios do método pilates em posição ortostática sobre o equilíbrio estático e dinâmico de idosas : um ensaio clínico controlado randomizado}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9076", abstract = "Importância: O envelhecimento é caracterizado por alterações moleculares, fisiológicas, funcionais, motoras e psicológicas, tais como a perda da estabilidade postural e redução da massa/força muscular. Tais modificações acarretam, na redução da capacidade físico-funcional do idoso, além de suscitarem um maior risco para a ocorrência de quedas. A prática de exercícios físicos é muito utilizada para melhorar o desempenho físico-funcional e reduzir as instabilidades posturais e o risco de quedas. Neste contexto, destaca-se a prática de exercícios do método Pilates, os quais podem ser uma boa estratégia para melhorar o equilíbrio corporal, a força muscular e, potencialmente, a percepção de qualidade de vida nesta população. Objetivo: Avaliar se a prática de exercícios derivados do método Pilates com maior volume de treinamento em posição ortostática é capaz de melhorar o equilíbrio estático e dinâmico de idosas que não realizavam exercícios físicos regulares previamente. Delineamento, Método e Participantes: Ensaio clínico, controlado e randomizado, com avaliador de desfecho alheio aos grupos experimentais. Um total de 36 idosas foram convidadas para participar do estudo e assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os protocolos de exercícios foram administrados ao longo de 12 semanas, bissemanal, e cada sessão teve uma duração de aproximadamente 50 minutos. Os sujeitos foram avaliados nos momentos pré e pós-intervenção. Intervenção: As idosas foram randomizadas para participar do grupo experimental (método Pilates com ênfase na postura ortostática) ou grupo controle (método Pilates com menor volume de treinamento em posição ortostática), em um protocolo de vida real (do inglês, real world trial). Desfechos principais e medidas: A pesquisa teve como desfecho principal o equilíbrio corporal dinâmico, avaliado pelo Teste do Timed Up and Go (simples e em dupla tarefa cognitivo-motora), Escala de Equilíbrio de BERG e Teste do Alcance Funcional. Resultados: Ambos os grupos não diferiram quanto às variáveis de caracterização amostral, com exceção do número de fármacos em uso (p<0,01). Para a análise inferencial, optou-se pela abordagem “por intenção de tratar”, haja vista que foram estudados desfechos de eficácia da terapia concorrente em detrimento da intervenção convencional. A ANOVA de medidas repetidas, com ajuste para a variável de confusão “número de medicamentos contínuos em uso”, revelou uma ausência de efeitos benéficos para ambos os grupos estudados (p>0,10). Observa-se, ainda, que os grupos, controle e intervenção, realizaram apenas 70,33% e 72,20% das sessões programadas, respectivamente. Destaca-se que apenas 16,6% das idosas realizaram todas as 24 sessões propostas e 22,22% completaram menos de 12 sessões. A taxa de não-retenção deste estudo foi de 27,77%. Conclusão: Conclui-se que o método Pilates não proporcionou benefícios quanto ao equilíbrio estático e dinâmico das idosas estudadas, o que provavelmente ocorreu dado ao excesso de faltas e consequente perda do princípio de continuidade do treinamento físico. Os presentes resultados alertam para a necessidade de conscientizar as usuárias idosas sobre o risco de não benefício do método Pilates em um cenário de vida real, onde as faltas são um problema frequente.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Escola de Medicina} }