@MASTERSTHESIS{ 2019:273387596, title = {Profissionalização política e regime autoritário : perfil social e carreira dos deputados federais na ditadura (1967-1982)}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9021", abstract = "Este trabalho investiga quem foram os indivíduos que fizeram parte do quadro de políticos profissionais atuantes durante a última experiência autoritária no Brasil (1964-1985), que foi marcada por um cenário de grande instabilidade e incertezas quanto à manutenção da carreira política. Para tanto, analisa-se o perfil político e social daqueles que em algum momento durante o bipartidarismo exerceram o mandato de Deputado Federal pelas legendas criadas em 1965, Aliança Renovadora Nacional (Arena) e Movimento Democrático Brasileiro (MDB); considerando as legislaturas de 1966 (43º), 1970 (44º), 1974 (45º) e 1978 (46º). Entendendo os parlamentares a partir da definição de político profissional, como alguém que desenvolve algum papel na política institucional através dos partidos e que vive deste ofício a partir da socialização em cargos e postos de poder. A hipótese a ser testada se desdobra em duas partes, considerando que: 1) Arena e MDB possuíam perfis distintos de deputados (a) federais em relação aos recursos políticos adquiridos na carreira; 2) e tais perfis (social e político) sofreram alterações ao longo da vigência do bipartidarismo. Ao todo são 1.703 casos analisados, considerando 22 indicadores que mobilizam o background político e social. A abordagem metodológica utilizada é a quantitativa, com análise descritiva e aplicação da ferramenta estatística de análise de correspondência múltipla e análise de conglomerado. Como resultado foram encontrados quatro perfis de políticos profissionais, que se distinguiam principalmente pelos traços de carreira política. Os dados sociológicos não indicaram uma contribuição significativa na identificação dos perfis, que eram constituídos em sua maioria por homens, brancos, com média de idade entre 40 - 50 anos e com alto gradual de escolaridade. Não foram encontradas alterações e diferenças significativas no perfil político e social em relação as legislaturas e a filiação partidária, o que refuta a hipótese lançada por essa investigação. Apontando que a cada troca de mandato e legislatura resultaram na continuidade de um quadro político já existente, independente de filiação partidária, que ultrapassou as interferências militares para sua perpetuação.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais}, note = {Escola de Humanidades} }