@MASTERSTHESIS{ 2018:286180623, title = {Atitudes corretivas em relação a pacientes lésbicas, gays e bissexuais : avaliação dos profissionais de psicologia}, year = {2018}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8927", abstract = "Este estudo, realizado no grupo de pesquisa Preconceito, Vulnerabilidade e Processos Psicossociais na unidade de Psicologia Social, teve como principal objetivo avaliar as atitudes corretivas (AC) dos profissionais da psicologia em relação a pacientes lésbicas, gays e bissexuais (LGB) nos conselhos regionais de psicologia (CRP) do Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Espirito Santo e Mato Grosso. Foram consideradas as variáveis sociodemográficas, socioculturais, profissionais, as crenças etiopatológicas sobre a homossexualidade e bissexualidade e atitudes corretivas dos(as) psicólogos(as) ativos nos CRPs. Essas foram consideradas em frequência e regressão. A amostra trabalhada foi de 692 profissionais da psicologia registrados nos órgãos da classe que responderam um questionário online. A frequência de atitudes corretivas com e sem a solicitação de um paciente foram quantificadas e estão mais frequentemente presentes em psicoterapeutas familiares/sistêmicos e cognitivo/comportamentais. As crenças etiopatológicas sobre pacientes LGB foram analisadas em frequência. As análises de regressão demonstraram que os preditores mais fortes de AC foram a crença de que a homossexualidade é uma patologia; a crença de que as crianças criadas por pais/mães homossexuais (gays ou lésbicas ou bissexuais) têm maiores chances de desenvolverem problemas no desenvolvimento; a crença de que homossexualidade/bissexualidade é produto de um sentimento de que se é inadequado(a) ou incompetente nas relações heterossexuais; a crença de que existe uma causa para a homossexualidade/bissexualidade dos(as) pacientes; o gênero do(a) psicoterapeuta; e o nível de crença atual em relação a alguma religião. A aplicação adequada de intervenções com a população LGB deveria se dar por meio de aceitação e apoio, avaliação abrangente, enfrentamento ativo, apoio social e a exploração e desenvolvimento da identidade enquanto parte da diversidade sexual. A investigação das crenças psicológicas mais frequentes e preditoras de AC pode fomentar mudanças na abordagem docente do tema. Além disso, há a necessidade de os conselhos regionais de psicologia realizarem intervenções com seus profissionais visando a mudança de atitudes em relação à diversidade sexual.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia}, note = {Escola de Ciências da Saúde e da Vida} }