@PHDTHESIS{ 2019:1305739574, title = {As prisões e os arquivos prisionais : a vida e o destino dos detentos do presídio do Serrotão em Campina Grande, PB (1991-2012)}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8753", abstract = "O objetivo é conhecer a vida e o destino de alguns dos detentos do Presídio do Serrotão, a partir da documentação que lhes dá sentido. Para tanto, fizemos em um breve histórico sobre as reformas carcerárias para o interior do nordeste, contida nas três formas de prisões modernas existentes no Brasil: a Casa de Correção, a Casa de Detenção e as Colônias Agrícolas. Delas, a mais antiga, as Casas de Correção foram projetadas como monumentos das capitais da República, com estrutura Panóptica e sistema Auburn de funcionamento. Dentro delas, mais que os estudos antropométricos para o entendimento do crime e da criminalidade, acabaram reforçando os traços patriarcais e escravistas que marcam a sociedade canavieira de Salvador e Recife. Que, no entanto, interiorizou-se na Região Nordeste, na forma da Casa de Detenção, com estrutura celular e sistema Auburn ou Pensilvânia de funcionamento, enquanto as identidades criminosas foram ampliadas pelo código criminal de 1830 e os códigos municipais de postura. Com isso, a identidade dos criminosos denunciados pelos advogados que tinham a profissão de jornalistas era diferente do que imaginavam às metrópoles. Na Cidade da Parahyba, a Cadeia Velha foi substituída por uma prisão, que deu nome a um bairro de João Pessoa, Roger. Em Campina Grande, a Casa de Detenção é a referência do bairro Monte Santo. Finalmente, de todos os modelos pensados para as regiões menos industrializadas, as Colônias Agrícolas difundidas em toda a América Latina trazemuma documentação que pretendemos recompor, através do arquivo-morto do Presídio Regional Agrícola de Campina Grande, Presídio do Serrotão, para que dessas conexões, surja a vida e o destino dos detentos: foragidos, falecidos, transferidos e soltos do presídio. E, diante de todos esses, aqueles que se destacaram pela relação entre a sua vida privada e o crime, por sua condição socioeconômica e/ou posição político-social envolvidas nos crimes e nas formas que se utilizaram para serem soltos do presídio.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {Escola de Humanidades} }