@PHDTHESIS{ 2019:352064562, title = {Avaliação e descrição comparativa de métodos diagnósticos da esquistossomose e estudos de variabilidade genética de Schistosoma mansoni}, year = {2019}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8685", abstract = "A esquistossomose é uma infecção que afeta cerca de 240 milhões de pessoas no mundo, e estima-se que mais de 700 milhões de pessoas vivam sob risco de infecção em áreas endêmicas. A visualização direta de ovos do parasito nas fezes do indivíduo infectado é o diagnóstico confirmatório, entretanto, resultados negativos não descartam a ocorrência de infecção, principalmente em áreas de baixa endemicidade, onde os indivíduos apresentam baixas cargas parasitárias, consequentemente, quantidade diminuída de ovos nas fezes, podendo levar a prevalências subestimadas, ou resultados falsos negativos quando aplicados métodos diagnósticos de baixa sensibilidade. Este foi um trabalho de critério amostral por conveniência, desenvolvido na localidade Candeal, Estância, Sergipe (Brasil), e teve como objetivo principal, avaliar métodos diagnósticos da esquistossomose mansônica no maior grupo amostral abordado fora do continente africano, utilizando como referência o método Helmintex, e estudar a diversidade genética entre isolados de S. mansoni geograficamente distintos. Os métodos utilizados na avaliação comparativa foram: Helmintex, Kato-Katz, teste rápido de urina POC-CCA e Western Blot utilizando o antígeno microssomal de vermes adultos (MAMA). As estimativas de prevalência encontradas foram de 40,6% (Helmintex), 11,9% (Kato-Katz), e 71,6% (POC-CCA). O Western Blot foi testado em um subgrupo de indivíduos infectados e não infectados, apresentando resultado de 76,8% de prevalência versus 56,5% diagnosticado pelo Helmintex, demonstrando a ocorrência de resultados falsos positivos, identificados majoritariamente em amostras com cargas parasitárias inferiores a 1 ovo por grama de fezes. Os resultados obtidos confirmam que o método Helmintex apresenta a maior sensibilidade na detecção de infecção por S. mansoni entre os métodos disponíveis, especialmente em situações de baixa carga parasitária, podendo ser utilizado como método de referência do diagnóstico da esquistossomose mansônica. As análises de diversidade genética abordaram cinco diferentes regiões brasileiras, e demonstram a presença de dois haplótipos, apontando para a ausência de diversidade genética significativa entre isolados dos Estados de Sergipe, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Quando comparadas geneticamente a isolados africanos, os isolados apresentaram maiores similaridades genéticas com amostras de Senegal e Nigéria, sugerindo a possível origem e diversificação dos parasitos hoje ocorrentes no Brasil, nestas regiões.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade}, note = {Escola de Ciências} }