@MASTERSTHESIS{ 2018:1774380942, title = {O uso de células-tronco adiposas e da técnica da tubulização na regeneração do nervo facial em ratos wistar após transecção com perda de substância}, year = {2018}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8216", abstract = "Introdução: As lesões que acometem os nervos periféricos são bastante comuns e podem causar danos devastadores na vida das pessoas, provocando alterações funcionais importantes como, por exemplo, dor, morbidade e incapacidade, além de afetar a sua condição psicológica. Quando o sétimo (VII) par de nervos cranianos é afetado, os pacientes podem desenvolver quadros de Paralisia Facial Periférica (PFP), que incluem prejuízos estéticos, funcionais e emocionais, além de dor e desconforto. O tratamento para as lesões que envolvem os nervos periféricos ainda apresenta limitações, visto que os resultados pós-cirúrgicos continuam incertos e insatisfatórios, principalmente nos casos em que a lesão ao nervo provoca perda de substância. O uso do enxerto autólogo de nervo continua sendo o “padrão ouro” de tratamento, embora apresente algumas desvantagens importantes. Tentando suprir todas as dificuldades e limitações, a medicina regenerativa, juntamente com a engenharia tecidual, têm unido seus esforços com a finalidade de melhorar as técnicas cirúrgicas no reparo desse tipo de lesão. Nesse contexto, muitas pesquisas estão sendo realizadas com o intuito de desenvolver materiais bioabsorvíveis, associados a fatores neurotróficos, que possam ser utilizados pela técnica da tubulização em substituição ao “padrão ouro”. Objetivo: Avaliar a regeneração do nervo facial de ratos wistar submetidos a uma transecção total com perda de substância através do emprego da técnica da tubulização com um polímero de PLGA/PCL e células tronco adiposas autólogas. Material e Métodos: 72 ratos wistar foram randomicamente divididos em três grupos (A, B, C) e submetidos a um procedimento cirúrgico de lesão (transecção total com perda de substância) no ramo mandibular do nervo facial, formando um “gap” de 6mm. Imediatamente após a lesão, foi realizado o procedimento cirúrgico de reparo do nervo de acordo com o grupo ao qual pertenciam. Os ratos do grupo A (controle) foram tratados através do enxerto autólogo de nervo, com sutura nos cotos. Os ratos do grupo B foram tratados pela técnica da tubulização utilizando um polímero absorvível de PLGA/PCL suturado entres os cotos. Já os ratos do grupo C também foram tratados pela técnica da tubulização, com o mesmo polímero, porém contendo uma quantidade de células-tronco adiposas autólogas em seu interior. Ao fim de trinta, sessenta e noventa dias, os animais foram eutanasiados para análise histológica. Resultados: A presença do polímero de PLGA/PCL, usado pela técnica da tubulização, parece ter estimulado a formação de fibrose em todos os tempos avaliados. Em trinta dias não ocorreu nenhuma diferença na regeneração das fibras nervosas entre os três métodos utilizados para o tratamento da lesão no nervo facial das cobaias neste experimento. O uso de células tronco, associadas ao tubo de PLGA/PCL, apresentou melhores resultados em relação ao “padrão ouro” somente em sessenta dias. Aos noventa dias, o “padrão ouro” e a técnica da tubulização, sem a utilização das células-tronco, tiveram os mesmos resultados na regeneração do nervo e, ainda, se mostraram superiores em relação à tubulização com o uso de células-tronco.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde}, note = {Escola de Medicina} }