@MASTERSTHESIS{ 2018:1784477269, title = {Educadoras e educadores sociais de Porto Alegre em busca de reconhecimento}, year = {2018}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8164", abstract = "A atividade ocupacional de Educadoras(es) Sociais tem suas origens nas ações dos movimentos sociais populares dos anos 1950 e 1960. Atualmente, essas(es) trabalhadoras(es) representam boa parte da força de trabalho na execução das políticas públicas no Brasil, principalmente as de Assistência Social. Considerando o contexto da regulamentação de sua atividade ocupacional no Brasil, este trabalho investiga quais são as demandas por reconhecimento social das(os) Educadoras(es) Sociais de Porto Alegre. Para tal, busca, na Sociologia das Profissões, suprir um déficit sociológico identificado na discussão nacional sobre a regulamentação, distinguindo ocupações de profissões; apresenta a Teoria do Reconhecimento de Axel Honneth como modelo analítico para identificar, no conteúdo dos discursos sociais, as demandas por reconhecimentos e analisar sua validade normativa; esboça uma história da conformação da atividade ocupacional de Educadoras(es) Sociais no Brasil, demonstrando que essa identidade é distinta, porém não antagônica, a de Educadoras(es) Populares; e, por fim, analisa as falas de Educadoras(es) Sociais de Porto Alegre em entrevistas e em espaços de debates sobre os temas da sua formação inicial, de suas práticas e condições de trabalho e da regulamentação de sua atividade ocupacional no Brasil, tendo a Teoria do Reconhecimento como guia analítico. A principal demanda por reconhecimento identificada foi o conhecimento da sociedade das atividades realizadas por Educadoras(es) Sociais de tal forma que as pessoas as reconheçam como um trabalho e não como caridade ou voluntariado. Demandam de suas(seus) colegas de trabalho, trabalhadoras(es) de categorias já profissionalizadas, o reconhecimento da equidade de suas contribuições teóricas e práticas para o bom desenvolvimento das atividades em equipes que operem em modelo de cooperação multiprofissional, o que também indica um desejo de maior autonomia em suas práticas ocupacionais. Das instituições contratantes e do Estado, demandam melhores condições de trabalho, tais como: a redução da jornada de trabalho, cuidados de saúde mental, adicionais salariais (penosidade) e maior renda. Também se constatou a falta de conhecimento das(os) Educadoras(es) Sociais de Porto Alegre sobre o processo de regulamentação de sua atividade ocupacional no Brasil bem como da discussão nacional sobre o processo.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais}, note = {Escola de Humanidades} }