@MASTERSTHESIS{ 2017:1126512494, title = {Efeito da posição prona na diurese e balanço hídrico de pacientes pediátricos submetidos a ventilação mecânica}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8106", abstract = "Introdução: Doenças respiratórias em pediatria são importantes causas de internação em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) e, não raro, levam a necessidade de ventilação mecânica. O uso de ventilação mecânica e de sedação contínua associados à administração de fluidos que o paciente grave necessita para a sua estabilização hemodinâmica inicial, frequentemente ocasionam balanço hídrico positivo cumulativo. Essa sobrecarga hídrica está associada a piores desfechos. Entre as alternativas para que o balanço hídrico seja otimizado, encontra-se, entre outras, a instauração da posição prona. Objetivos: Verificar se a posição prona em pacientes pediátricos submetidos a ventilação mecânica aumenta a diurese com otimização no balanço hídrico, bem como aferir se essa melhora repercute em dias de ventilação mecânica e de internação em UTIP. Métodos: coorte retrospectiva através de revisão de prontuários. Foram selecionados os pacientes, submetidos a ventilação por causa pulmonar, com idade entre 1 mês e 12 anos. O grupo prona (GP) foi aquele em que os pacientes foram submetidos a posição prona em algum momento do estudo. O grupo controle (GC) foi aquele em que os pacientes preencheram os critérios de inclusão, mas que não foram submetidos a posição prona. Os dados coletados incluíram dados demográficos, escore de mortalidade (PIM 2), balanço hídrico, diurese, uso de diuréticos e índice de drogas vasoativas, tempo de ventilação mecânica, tempo de posição prona, relação entre o tempo de prona e ventilação mecânica, além do tempo de internação (UTIP e no hospital). Para a comparação entre os grupos GP e GC foram utilizados os testes de Mann-Whitney e do Qui-Quadrado. Para a análise longitudinal optou-se por ANOVA de medidas repetidas, utilizando o BH (ml/kg/dia), a diurese (ml/kg/h) e a quantidade de furosemida(mg/kg/dia) durante um período classificado de D1 a D4 (sendo D1 o primeiro dia de ventilação mecânica no GC e o dia imediatamente anterior à prona no GP). O desfecho principal foi o aumento da diurese e melhora do balanço hídrico nos pacientes pronados. O desfecho secundário foi a diminuição no tempo de ventilação mecânica e de internação em UTIP e no hospital. Resultados: foram incluídos 84 pacientes e, após as perdas, permaneceram 77 (GP=37 e GC= 40). Em termos de idade, sexo, patologias, escores de mortalidade, óbito, uso de drogas vasoativas e ocorrência de intercorrências os grupos foram semelhantes. Através de comparação entre os grupos não houve melhora significativa na diurese, balanço hídrico, tempo de ventilação mecânica e de internação em UTIP. Com relação ao uso de diuréticos, houve maior uso de furosemida (P<0,001) e de espironolactona (P=0,04) no GP. Quando realizada análise longitudinal de medidas repetidas de D1 a D4, evidenciou-se que tanto o GP quanto o GC tiveram melhora da diurese e do balanço hídrico, com melhora mais significativa de D1 para D2 no GP (P=0,034). No entanto, ao se verificar essa melhora, percebeu-se que ela também estava relacionada ao uso de diuréticos. Conclusão: Ao longo dos dias de ventilação mecânica estudados (D1 a D4), houve melhora tanto na diurese quanto no balanço hídrico dos pacientes de ambos os grupos, sem evidenciar-se, no entanto, superioridade do grupo prona em relação ao controle.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina/Pediatria e Saúde da Criança}, note = {Escola de Medicina} }