@MASTERSTHESIS{ 2013:1980683090, title = {Prontidão para mudança em usuários de crack e cocaína que consomem tabaco e que estão em tratamento em uma comunidade terapêutica}, year = {2013}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/829", abstract = "A prevalência de tabagismo entre os usuários de drogas ilícitas é significativamente mais alta do que a prevalência de tabagismo na população geral. Sabe-se que, em pacientes que consomem tabaco e cocaína, a exposição ao tabaco pode ativar a fissura e aumentar a administração de cocaína. Ao tratar paralelamente um paciente com dependências comórbidas é preciso entender as diferenças e especificidades de cada substância, assim como perceber o seu estágio motivacional e a sua prontidão para a mudança para cada uma, isoladamente. O objetivo do estudo empírico foi verificar, entre os pacientes que estavam em tratamento para uso de crack e cocaína e que eram tabagistas, a prontidão para mudança para as substâncias ilícitas e para o tabaco e sua possível associação. Foi utilizada uma metodologia descritiva, com delineamento correlacional, quantitativo e transversal. A partir de uma amostra aleatória simples foram avaliados 88 pacientes internados em uma Fazenda Terapêutica da região metropolitana de Porto Alegre. Os instrumentos utilizados para verificar a prontidão para mudança para substâncias ilícitas e para o tabaco foram o Algorítimo, a Régua de Prontidão e a URICA, utilizando-se, ainda, um questionário socio-econômico semi-estruturado e o Questionário de Fagerstrom para dependência de nicotina. Em relação aos resultados se identificou diferença significativa entre a prontidão para o tabaco e a para as substâncias ilícitas (p<0,001). De acordo com os três instrumentos utilizados, os indivíduos encontram-se mais prontos para a mudança em relação às substâncias ilícitas do que em relação ao tabaco. Enquanto que a maior prevalência de pré-contemplação está entre os usuários de tabaco (79,5%), a maior prevalência de ação e manutenção está entre os usuários de substâncias ilícitas (33% e 28,4%) pela URICA. Em relação ao algoritmo, para o tabaco a amostra prevaleceu também no estágio de pré-contemplação (39,3%), ao passo que para as substâncias ilícitas, a grande maioria (75,3%) se encontrou em preparação. Assim se conclui que os usuários de tabaco estão menos prontos para mudar em relação à prontidão para mudança de usuários de crack e cocaína. Também foi realizada uma revisão sistemática, cujo objetivou foi verificar a associação do tabagismo no tratamento de usuários de cocaína e crack. Em relação aos resultados, se verificou uma associação direta entre seguir fumando ao longo do tratamento para cocaína e piores resultados no tratamento para a mesma, em curto e longo prazos. A partir da revisão sistemática se concluiu que consumir tabaco interfere negativamente no resultado de tratamento para usuários de cocaína. Dessa forma sugere-se que os tratamentos sejam oferecidos concomitantemente e que os profissionais da saúde também considerem a prontidão para mudança em abordagens motivacionais relacionadas ao consumo de tabaco.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia}, note = {Faculdade de Psicologia} }