@PHDTHESIS{ 2018:1039111944, title = {Áreas verdes como espaços educacionais não convencionais dentro das universidades : seus potenciais para a formação na perspectiva ambiental}, year = {2018}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8092", abstract = "A temática de interesse desta pesquisa de doutorado está relacionada ao uso de áreas verdes, preservadas ou não, pelas universidades e como esses usos estão integrados a processos educativos que tomem em conta a presença de ecossistemas, jardins, fauna, flora, entre outros elementos naturais presentes no espaço universitário de formação dos estudantes, da comunidade acadêmica e de gestão ambiental de um modo geral. A esta progressiva internalização da preocupação ambiental na formação dos sujeitos universitários e na gestão chamamos ambientalização da universidade. Quando a universidade faz uso ou é possuidora de áreas verdes pode ter em suas mãos uma importante ferramenta com potencial de contribuir com sua sustentabilidade. Desta forma, a pesquisa buscou compreender como são constituídos estes espaços educacionais não convencionais e como eles são pensados e percebidos pelas universidades dentro de um contexto que busca sustentabilidade e engajamento ético-ambiental. Procurou também identificar os elementos em comum presentes nestas relações e pretende com isso contribuir no reconhecimento das potencialidades de usos destes espaços, como por exemplo outdoor education. Como campo de pesquisa foram delimitadas oito universidades do Rio Grande do Sul – Brasil, que possuem áreas verdes sob sua responsabilidade legal e/ou gestão. As áreas verdes localizadas foram horto e jardins botânicos, Áreas de Preservação Permanente, Reservas Legais, Reservas Particulares do Patrimônio Natural e Refúgio de Vida Silvestre. A abordagem qualitativa foi o método utilizado que privilegiou técnicas de observação-participante, entrevistas semi-estruturadas, o relato das pessoas envolvidas com estes lugares e análise documental. Neste percurso metodológico destacam-se duas etapas importantes e complementares, que em última análise evidenciam as técnicas utilizadas: pesquisa bibliográfica e o trabalho de campo nas Instituições de Educação Superior citadas, que se inserem neste contexto de possuintes de áreas verdes e políticas de gestão ambiental e sustentabilidade. A pesquisa procurou fundamentar teoricamente o estudo a partir dos referenciais da Antropologia, Filosofia, Psicologia Ambiental e Sociologia, articulando-se com o campo da Educação e da Educação Ambiental. Os resultados apontaram para algo que poderia ser visto como esvaziamento do sentido de lugar destes espaços e como sua existência depende das pessoas engajadas para além da responsabilidade das instituições. As universidades estão se defrontando com os processos de ambientalização, mas o lugar das áreas verdes é incerto e frágil. A reflexão sobre a inserção de uma ecologia menor e uma educação menor no uso das áreas poderia trazê-las de volta à vida.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Escola de Humanidades} }