@MASTERSTHESIS{ 2017:639411817, title = {Tendência temporal das hospitalizações por bronquiolite aguda em lactentes menores de 1 ano no Brasil, 2008-2015}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7689", abstract = "Introdução: a bronquiolite aguda é uma das doenças respiratórias mais comuns da primeira infância e constitui o principal motivo de internação de crianças em unidades de emergência e internação pediátricas em países desenvolvidos, no período de inverno. Atualmente, apesar dos avanços na medicina, ainda não existe evidência de tratamento especifico eficaz para bronquiolite aguda. Visando prevenir a doença, desde julho de 2013, o Ministério da Saúde do Brasil disponibilizou a imunização com palivizumabe para crianças de alto risco em todo o território brasileiro. Objetivo: avaliar a tendência de hospitalização por bronquiolite aguda em lactentes menores de 1 ano de idade, antes e após a implementação do programa de imunização por palivizumabe no Brasil. Métodos: análise retrospectiva dos dados de lactentes menores de 1 ano de idade, hospitalizados com diagnóstico de bronquiolite aguda entre 2008 e 2015 no Brasil, utilizando o banco de dados do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram avaliadas as taxas de hospitalização nos períodos pré- (2008-2012) e pós-implementação (2014-2015) do programa de imunização por palivizumabe. Resultados: entre janeiro de 2008 a dezembro 2015 foram registradas 263.654 internações por bronquiolite aguda em lactentes menores de 1 ano de idade, 60% representado por meninos. A incidência de hospitalização por bronquiolite aumentou 49,4% ao longo desse período (de 8,5 para 12,7 por 1000 habitantes por ano), com taxa de incidência média anual de 10,9 por 1000 hab/ano. Entre 2013 e 2014, a taxa de incidência de hospitalização por BA diminuiu 8% (de 12,5 para 11,5 por 1000 habitantes por ano). Porém, no segundo ano da implementação do programa, a taxa de internação aumentou novamente 10% (para 12,7 por 1000 habitantes por ano). Conclusão: a bronquiolite aguda apresentou taxas de hospitalização crescente ao longo do período estudado. A incidência de hospitalizações apresentou um declínio um ano após implementação de palivizumabe e retornou a tendência crescente no segundo ano do programa.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina/Pediatria e Saúde da Criança}, note = {Escola de Medicina} }