@MASTERSTHESIS{ 2017:1944564265, title = {Os efeitos da escolarização na produção da subjetividade em sujeitos com deficiência}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7496", abstract = "Este estudo tem como tema os efeitos da escolarização na produção da subjetividade dos sujeitos com deficiência. A pergunta que norteia o problema é: quais os efeitos da escolarização na produção da subjetividade em alunos com deficiência? O objetivo geral é compreender os efeitos do processo de escolarização na produção da subjetividade de sujeitos com deficiência; foram estabelecidos, pela autora, dois objetivos específicos que são investigar os efeitos da trajetória escolar na produção de sentidos subjetivos nestes sujeitos, e também buscar indicadores de sentidos subjetivos construídos durante o processo de escolarização. Como marco teórico que sustenta este trabalho foram utilizados autores que compreendem o desenvolvimento dos sujeitos a partir de seu contexto sociocultural, a partir da categoria de deficiência e de sentidos, apresentada por Vigotsky, e dos trabalhos sobre a produção da subjetividade de Fernando González Rey. A investigação e coleta de dados ocorreram em uma Escola da rede privada, que atende do Maternal ao Ensino Médio, na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, por meio de análise de documentos e entrevistas semiestruturadas realizadas com três alunos que têm diagnóstico de deficiência física e/ou intelectual e que cursam o Ensino Médio, bem como com suas genitoras. Este estudo tem uma abordagem qualitativa, de caráter descritivo, que utiliza a entrevista semiestruturada como instrumento de coleta de dados. Do ponto de vista da análise dos dados, utilizou-se a Análise Textual Discursiva (MORAES, 2011), que, nas pesquisas qualitativas, prevê a imersão do pesquisador no corpus documental, de onde emergem categorias a partir das impressões dos sujeitos da pesquisa. Quanto aos achados do estudo conclui-se que os efeitos do processo de escolarização na produção da subjetividade em sujeitos com deficiência são singulares, embora permeados pela subjetividade social, de forma que cada sujeito produz um significado diferente e este está vinculado ao contexto em que o sujeito está inserido, na sua trajetória que também produziu significados e que serve de base para novos sentidos subjetivos. Infere-se que, no âmbito dos anseios sociais que a escola atende, os sentidos subjetivos produzidos estão vinculados ao sentimento de exclusão, e isto ocorre em razão das práticas de escolarização ainda estarem pautadas em processos e metodologias que visam à homogeneidade dos sujeitos, o que, via de regra, impede que os professores e colaboradores enxerguem os processos subjetivos dos alunos. Essa nova postura passa inevitavelmente pelos professores, já que estes são para os alunos a própria representação da escolarização.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Escola de Humanidades} }