@PHDTHESIS{ 2016:1094733242, title = {A utilização de células-tronco mesenquimais adipogênicas e acido hialurônico como composto celular para engenharia tecidual óssea : estudo in vivo}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7412", abstract = "A presente pesquisa tem por objetivo caracterizar as células-tronco mesenquimais de origem adiposa (CTMAs) e avaliar seu uso sobre a matriz de ácido hialurônico (AH) como composto celular para engenharia tecidual óssea. Primeiramente, foi realizada a caracterização celular através da coleta do tecido adiposo epididimal, isolamento, cultivo e expansão in vitro. Através da análise morfológica da cultura das CTMAs foi possível confirmar característica fusiforme alongada, núcleo centralizado, prolongamentos e adesão à garrafa plástica. A análise de expansão também comprovou um alto índice proliferativo celular, durante os 26 dias de cultura in vitro. Já o teste de citometria de fluxo permitiu a identificação dos principais marcadores de superfície que caracterizam as células-tronco mesenquimais (CD29 e CD90) e sendo negativo para marcadores hematopoiéticos (CD31 e CD45). As CTMAS também quando induzidas aos meios adipogênico e osteogênico mostraram plasticidade, já que foram capazes de diferenciarem-se em adipócitos e osteoblastos, respectivamente. Ainda in vitro, foi realizado o teste de viabilidade celular através do MTT (atividade mitocondrial), após o contato das CTMAs sobre a matriz de AH. As concentrações de 100%, 75%, 50%, 25% e 15% foram avaliadas sobre a matriz de AH nos tempos de 24, 48 e 72 horas. Os resultados comprovaram uma viabilidade celular acima de 60% em quase todos os tempos e concentrações. Em seguida, foram realizados 50 defeitos ósseos críticos (DOC) na região femoral com 2 mm de diâmetro (um defeito por fêmur) em 25 ratos Lewis. Os tratamentos de enxertia realizados foram divididos da seguinte forma: I-controle negativo / apenas o defeito (C); II- matriz AH; III-CTMAs; IV-CTMAs + AH e V- CTMAs osteoinduzida + AH. Após 23 dias os ratos sofreram eutanásia e tiveram 5 fêmures utilizados para as análises microtomográficas (μ-CT) e histomorfométrica e 5 fêmures utilizados para a análise por RT-PCR (Reação em cadeia da Polimerase em tempo Real). Os resultados para os testes por μ-CT no parâmetro volume de tecido ósseo (VTO) e porcentagem de tecido ósseo (PTO) não apresentaram diferenças estatísticas entre todos os grupos. Já, nos parâmetros superfície de contato (SCO) e densidade de superfície óssea (DSO) tivemos o grupo IV, III e V com maiores índices e diferindo estatisticamente dos grupos controle negativo I e do grupo II. Na histomorfometria também tivemos os grupos IV, V e III com maiores áreas de tecido ósseo regenerado e diferindo com significância dos grupos I e II. Os resultados foram analisados estatisticamente pela Análise de Variância de uma via (ANOVA) o nível de significância estabelecido foi de 5% (p < 0,05). Em relação ao RT-PCR, observou-se diferença estatisticamente significante apenas quando foi avaliada osteonectina (ON), sendo que o grupo II e V apresentaram maior expressão em relação aos grupos III e IV. Em relação à osteopontina (OP) e ao colágeno Tipo I (Col1A) não foram identificadas diferenças entres os grupos tratados. Os resultados foram analisados através do teste não paramétrico de Kruskal-Wallis e o nível de significância estabelecido foi de 5% (p < 0,05).", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia}, note = {Faculdade de Odontologia} }