@PHDTHESIS{ 2017:1714804365, title = {Arquitetura escolar e patrimônio histórico-educativo : os edifícios para a escola primária pública no Rio Grande do Sul (1907-1928)}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7337", abstract = "A presente pesquisa de tese insere-se no campo da história da educação, na perspectiva teórica da história cultural e da cultura escolar, onde procura analisar os primeiros edifícios destinados para a escola primária pública no Estado do Rio Grande do Sul, durante a Primeira República Brasileira (1889-1930), relacionando-os com o patrimônio histórico-educativo rio-grandense. A coleta de dados empíricos foi realizada, sobretudo, no Memorial da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e na Mapoteca da Diretoria de Obras Públicas/RS, valendo-se da análise qualitativa dos Relatórios da Diretoria de Instrução Púbica/RS, da Diretoria de Obras Públicas/RS e dos registros imagéticos. Propõe discutir quais são as relações estabelecidas entre os primeiros prédios para a escola primária, construídos pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, nas primeiras décadas do século XX, com patrimônio histórico-educativo rio-grandense? Realiza uma cartografia os primeiros projetos, plantas e fotografias dos prédios escolares construídos pelo Governo do Estado, analisando aspectos de suas trajetórias, identificando as mudanças e as permanências, desde o ponto de vista material e simbólico. O recorte temporal foi estabelecido de acordo com os anos de construção/finalização da primeira e da última escola primária identificada nesta pesquisa. Sendo assim, o ano de 1907 marca o início da construção da Aula Isolada Campos da Redenção, localizada na cidade de Porto Alegre. A data de 1928 corresponde à finalização de dois colégios elementares no Estado, um localizado no município de Passo Fundo e, o outro, de Cruz Alta, construídos com base em um mesmo projeto. Durante este intervalo (1907-1928), o estudo identificou 18 edifícios escolares, entre reformas, adaptações e construções realizadas pelo governo do Estado, o que possibilitou a divisão em dois grandes grupos, sendo um deles de edifícios adaptados e, outro, de construções. Dos 9 prédios que foram erguidos, a maioria está localizada na capital e/ou em zonas urbanas de diferentes cidades. Ao analisar a trajetória destes estabelecimentos observamos que grande parte segue suas atividades como instituição de ensino, enfrentando sérios problemas estruturais e uma significativa crise relacionada à sua história, memória e valorização enquanto patrimônio histórico-educativo. Identificamos que nenhuma destas edificações está tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado, assim como não localizamos projetos vinculados à Secretaria da Educação ou do setor de Patrimônio Histórico da Diretoria de obras Públicas que tenham a finalidade de preservação dos edifícios e acervos escolares. Constatamos que os primeiros edifícios para a escola primária pública sobrevivem a uma crise estrutural, histórica e memorialista, assim como ao descaso dos órgãos responsáveis pela sua manutenção e preservação. Desse modo propomos interlocuções entre a arquitetura escolar e o patrimônio histórico-educativo envolvendo a comunidade escolar, as distintas instituições e esferas públicas e pesquisadores, sobretudo, universitários.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Escola de Humanidades} }