@MASTERSTHESIS{ 2017:502716231, title = {Álcool e violências : as experiências dos adolescentes ligados aos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos nos CRAS de São Borja-RS}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7269", abstract = "A presente dissertação versa sobre as experiências dos adolescentes do município de São Borja (RS) que frequentam os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) ofertados nos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) no que refere ao uso de Álcool e as Violências. De fato, o uso de Álcool pelas pessoas pode provocar algum tipo de Violência, porém nem todos que bebem são ou se tornam violentos. Isso porque esta relação depende de inúmeros fatores, tais como a quantia de Álcool ingerido, expectativas ao beber, estado de espirito e situações sociais vivenciadas pelos sujeitos. Ainda referente ao costume de beber, deve-se destacar que o abuso de Álcool acarreta inúmeros agravos tanto à saúde quanto ao que se refere ao aumento das possibilidades de ocorrência de acidentes de trânsito e de violências das mais diversas formas. Dentre as ações interventivas, destaca-se a prevenção como uma das melhores formas de tratamento, uma vez que busca nas informações e na formação das pessoas evitar que os fatores agravantes venham a ocorrer. Considerando a existência de uma tenência mundial de início do consumo de bebidas alcoólicas cada vez mais cedo, as abordagens deste tipo com adolescentes devem ser incentivadas. Nesta perspectiva, ao fazer o estudo sobre as percepções e vivências dos adolescentes, buscou-se analisar os significados atribuídos, referente aos usos de Álcool e o envolvimento com a Violência entre eles próprios, seus amigos, colegas, conhecidos e familiares, a fim de contribuir nas abordagens preventivas. Procurou-se, ainda, identificar os tipos de Violência manifestados quando os adolescentes estão fazendo uso de bebidas alcoólicas. Este trabalho buscou estudar os adolescentes e profissionais dos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) por serem estes espaços locais privilegiados para a realização de atividades que sejam capazes de prevenir as ocorrências de vulnerabilidade e riscos sociais. Assim, também, despendeu esforços em identificar as atividades de prevenção ao uso de Álcool e à Violência na adolescência realizadas nos CRAS. O que se verificou foi uma carência nesses tipos de ação. Alguns desses fatores, relatados pelos (as) profissionais, vão ao encontro da precarização do trabalho e a rotatividade dos profissionais que não permitem maiores cuidados na elaboração e acompanhamento das práticas junto aos adolescentes. A observação feita por meio dos dados qualitativos, dentre outras coisas, demonstrou que o grupo de amigos é determinante no início precoce do uso de Álcool pelos adolescentes, mas também a conivência e o uso de Álcool entre familiares são situações que necessitam maiores cuidados por parte das políticas públicas. Também pôde ser constatado que, mesmo não sendo unanime o uso de Álcool entre os (as) adolescentes, a grande maioria tem conhecimento de algum caso de Violência envolvendo pessoas embriagadas. Dentre alguns adolescentes que afirmaram não fazer o uso de bebida alcoólica, as experiências de Violência na família envolvendo o Álcool se mostraram como um fator que gera repulsa e aversão ao costume de beber.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Serviço Social}, note = {Escola de Humanidades} }