@MASTERSTHESIS{ 2010:1778560641, title = {A família em transformação : aspectos psicossociais da criança em duas distintas configurações familiares}, year = {2010}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/719", abstract = "A presente dissertação é composta por dois estudos, seguindo as normas do programa de Pós- Graduação em Psicologia da PUCRS. O primeiro deles é uma revisão de literatura intitulada Aspectos Psicossociais da criança frente às transformações nas configurações familiares, que teve como principais objetivos: 1) examinar conceitos encontrados na literatura quanto à família e às transformações ocorridas, 2) abordar aspectos psicossociais do processo de desenvolvimento infantil, 3) discutir possíveis diferenças psicossociais existentes entre crianças que vivem em configurações familiares distintas, 4) analisar como são exercidos os papeis parentais por homens e mulheres no contexto familiar e suas implicações para o desenvolvimento da criança. Para este estudo, foram realizadas buscas bibliográficas às bases de dados SciELO, Lilacs, PsycInfo e IndexPsi, para verificar as pesquisas existentes em âmbito nacional acerca dos objetivos acima mencionados. Trata-se de um tema que merece atenção por ser gerador de mitos e idéias preconcebidas diante das possíveis causas de um modelo familiar distinto dos padrões tradicionais para a criança em desenvolvimento. Quanto às pesquisas que versam sobre as atribuições dos papeis parentais, observou-se um maior número de estudos envolvendo a figura materna, o que demonstra que, mesmo que reconhecido o papel do pai para a formação primordial da criança, ainda figura um foco na díade mãe-criança como objeto principal de investigação científica. Com relação às possíveis diferenças psicossociais entre crianças de distintas configurações familiares, a literatura, de modo geral, afirma que as mesmas estão mais associadas ao tipo de vínculo e de cuidado que a criança alcança no ambiente familiar do que ao tipo de específico de configuração ao qual pertence. Observa-se que situações de transição costumam gerar algum tipo de crise, porém, os estudos não trazem dados conclusivos quanto às conseqüências diretas para a criança que vivencia este processo. O segundo estudo, intitulado Crianças oriundas de famílias monoparentais e biparentais: avaliação de diferenças psicossociais teve como objetivo verificar se o fato de a criança ser proveniente de uma configuração familiar em que estão presentes ambos os pais (modelo de família biparental) ou de uma família formada apenas pela mãe e a criança (família monoparental) gera alguma diferença quanto aos aspectos psicossociais do seu desenvolvimento. Foram avaliados fatores sociodemográficos, tais como sexo, idade e configuração familiar; e psicossociais, que se referem ao comportamento (relatado através do instrumento CBCL Children Behavior Check List), à conflitiva edípica (Lâmina 8 do Teste das Fábulas), e ao desenvolvimento cognitivo (Desenho da Figura Humana) das crianças. Este estudo foi realizado à luz da literatura psicossocial e de gênero; que aborda particularidades entre meninos e meninas tanto em relação às possíveis diferenças comportamentais, como acerca dos aspectos do desenvolvimento cognitivo; e da literatura psicanalítica, que trata desde a influência dos papeis executados pelas figuras parentais, até os processos de separação-individuação e o Complexo de Édipo, tarefas evolutivas necessárias para a constituição do psiquismo e para o desenvolvimento da personalidade da criança.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia}, note = {Faculdade de Psicologia} }