@MASTERSTHESIS{ 2017:1768443352, title = {Tempos do cotidiano de uma cooperativa de economia solidária}, year = {2017}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7228", abstract = "A globalização capitalista aprofunda a desigualdade socioeconômica, o desemprego, a pobreza, a destruição da natureza, etc. A Economia Solidária, por sua vez, surge com uma proposta de inclusão dos sujeitos, trazendo em seu âmago pressupostos associativistas e cooperativistas, além de valorizar a participação, a solidariedade e a cooperação. No Rio Grande do Sul, existe um incentivo para o desenvolvimento de empreendimentos econômicos solidários, e onde predominam experiências vinculadas ao cooperativismo. No cotidiano de cada empreendimento, o tempo assume um caráter crucial. Por isso, esta pesquisa buscou compreender como se articulam os diferentes tempos do cotidiano em uma cooperativa de Economia Solidária: da satisfação das necessidades básicas, imediatas de sobrevivência; da viabilidade econômica da cooperativa; e da incorporação dos princípios da Economia Solidária. A fundamentação teórica transitou sobre a compreensão do Tempo, a Teoria do Cotidiano de Agnes Heller, o Trabalho, o Cooperativismo e a Economia Solidária. Foi uma pesquisa qualitativa, por meio de um estudo de caso, com a utilização do método dialético crítico. Foi analisada uma cooperativa com os seguintes critérios: estar funcionando há mais de cinco (5) anos, em consonância com os princípios da Economia Solidária, da área de produção de alimentos, e ser formada por sujeitos cuja renda principal fosse proveniente da cooperativa. Como instrumentos foram utilizados: a entrevista semiestruturada e a observação participante. Foram entrevistados quatro (4) integrantes da cooperativa com período de permanência distintos. O reconhecimento dos dados foi realizado por meio da Análise de Conteúdo de Moraes (1999). Esta investigação evidenciou que o tempo para satisfação das necessidades básicas do sujeito e o tempo de viabilidade da cooperativa foram longos. Houve tempos distintos para incorporação dos princípios da economia solidária, assim como, seu exercício é complexo e não necessariamente ocorre de forma plena. Ficou evidente que as pessoas que compõem a cooperativa conseguem suspender o cotidiano por meio do trabalho criativo, mas não permanecem nessa esfera o tempo todo.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Serviço Social}, note = {Escola de Humanidades} }