@PHDTHESIS{ 2016:1784265572, title = {Realismo político e cooperação internacional : valores internacionais e consenso sobreposto como alternativa de estabilidade}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7219", abstract = "Proponho a Tese de que a estabilidade oferecida pela busca de um consenso sobreposto (moral) de Estados, que se procura atingir pelo método do equilibrio reflexivo, é mais eficiente do que a baseada em um equilibrio de poder ou ações prudenciais e pode ser alcançada com mais facilidade do que a criação de uma instituição internacional com uso exclusivo da força. Tal Tese precisa de uma teoria que lhe dê suporte. Para chegar a ela levanto alguns dos problemas que esse esboço de teoria irá tratar após uma exposição do pensamento de Carr, Morgenthau e Waltz, relevantes pensadores da escola realista das R.I. São considerados os limites que suas teorias possuem para dar conta das questões que propõem, dentro da perspectiva das barganhas de poder de Carr, dos problemas trazidos pelas éticas de diferentes nacionalismos de Morgenthau, das três imagens de Waltz bem como dos limites da teoria sistêmica. Entendo que são três os obstáculos realistas para a estabilidade e cooperação internacionais: aqueles advindos da tentativa de universalizar valores nacionais, a disputa pelo poder e as preocupações com poder relativo. Uma vez que agentes internacionais reconhecem que a cooperação pode trazer maiores benefícios que a não-cooperação eles podem buscar um cenário em que a cooperação ocorra com maior segurança. Para esse fim, uma solução para o primeiro obstáculo, como a que proponho, pode diminuir a relevância dos outros dois. Para propor tal solução faço uso dos conceitos de consenso sobreposto e do equilibrio reflexivo de maneira análoga àquela como eles aparecem na Justiça como Equidade de John Rawls. Dou à minha teoria o nome de Legitimidade como Equidade e estabeleço como ponto fixo provisório os valores do Jus Cogens Internacional. Estabeleço uma virtude correlata à prudência aristotélica para os agentes internacionais e divido a Legitimidade como Equidade em uma fase preliminar e outra institucional. Defendo o uso do equilibrio reflexivo na Legitimidade como Equidade contra suas principais objeções, garantindo sua validade. A Tese proposta, quando respaldada por uma teoria como a Legitimidade como Equidade, se justifica.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Filosofia}, note = {Escola de Humanidades} }