@MASTERSTHESIS{ 2016:1162506370, title = {Relação da influência dos sintomas comportamentais e psicológicos no comprometimento cognitivo leve e na demência leve e moderada em idosos da estratégia saúde da família do município de Porto Alegre}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7066", abstract = "Os sintomas comportamentais e psicológicos das demências (SCPD), tem sido uma preocupação entre os serviços de saúde mental, devido ao alto índice de prejuízo na funcionalidade e qualidade de vida desta população. Contudo, ainda permanece em aberto a compreensão das alterações psicológicas e de comportamento que caracterizam cada estágio do declínio cognitivo. O presente trabalho teve como objetivo avaliar cada SCPD presente no Inventário neuropsiquiátrico (NPI) em idosos com declínio cognitivo leve, demência leve e demência moderada, e relacionar com sexo, faixa etária, escolaridade e grau de declínio cognitivo. Método: Estudo transversal, descritivo e analítico, com análise de dados retrospectiva. Os dados foram coletados de 123 prontuários de idosos do Ambulatório de Envelhecimento Cerebral da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, que apresentassem os seguintes instrumentos preenchidos: (i) Exame Cognitivo de Addenbrooke (ACE-R); (ii) Estadiamento Clínico da Demência (CDR) e o (iii) Inventário Neuropsiquiátrico (NPI). Na descrição das variáveis foram utilizados frequências, médias e desvios padrões. Foram analisadas as associações entre as variáveis categóricas (sexo, escolaridade, faixa etária e CDR) e a presença dos sintomas comportamentais e psicológicos e considerados significativos valores para p ≤ 0,05. Na avaliação da associação dos SCPD com sexo, a apatia apresentou associação significativa (p=0,027) em 44,4% dos homens bem como os distúrbios alimentares (p=0,019). Quando avaliada a associação entre sintomas comportamentais e faixa etária, os delírios corresponderam a 13,3% na faixa etária de 60 a 69 anos, 9,4% entre 70 e 79 anos e 32,5% após 80 anos de idade (p=0,024). A depressão estava presente em 66,7% dos indivíduos entre os 60 a 69 anos, 52,8% entre 70 a 79 anos e 42,5% nos octogenários (p=0,047). Na associação entre sintomas comportamentais ou psicológicos com escolaridade, os delírios estavam presentes em 23,7% na população de analfabetos ou com até 3 anos de escolaridade, em 11,4% entre 4 e 7 anos de estudo, sem nenhum caso acima dos 80 anos de idade (p=0,021). A ansiedade apresentou 32,9% nos indivíduos analfabetos ou com até 3 anos de estudo, 54,3% naqueles idosos com 4 a 7 anos de estudo e 58,3% quando acima de 8 anos de estudo (p=0,020). A euforia não se mostrou presente em analfabetos e apresentou valores de 8,6% nos indivíduos com 4 a 7 anos de escolaridade e 8,3% acima dos 8 anos de escolaridade (p=0,019). Ao analisar os sintomas comportamentais em relação ao declínio cognitivo, os delírios apresentaram dados significativos com 5,0% no declínio cognitivo leve, 18,2% na demência leve e 35,7% na demência moderada (p=0,001). As alucinações representaram 7,5% dos casos de declínio cognitivo leve, 21,8% nos casos de demência leve e 28,6% na demência moderada (p=0,024). A apatia foi de 15% no declínio cognitivo leve, 32,7% na demência leve e 35,7% na demência moderada (p=0,046). A desinibição apresentou 5,0% no declínio cognitivo leve, 12,7% na demência leve e 21,4% na demência moderada (p=0,042). Os sintomas neuropsiquiátricos foram frequentes em indivíduos com demência e aumentaram a prevalência com o tempo de evolução da doença. O aumento dos anos de vida contribuiu para o surgimento de SCPD em idades mais avançadas, como os octagenários, idade na qual a doença pode estar na fase moderada. A avaliação dos SCPD apresenta nível de evidência A, devendo ser realizada em todos os pacientes.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica}, note = {Instituto de Geriatria e Gerontologia} }