@PHDTHESIS{ 2016:411672918, title = {Passo Fundo e a construção do imaginário de capital do planalto : comemoração, memória, visualidade e políticas públicas}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6979", abstract = "O presente trabalho tem como objeto de estudo problematizar as relações entre história, memória e políticas públicas nas comemorações do centenário de Passo Fundo e a elaboração do imaginário de capital do planalto em 1957. Um conjunto de autores, como François Hartog, Joël Candau, Fernando Catroga, Michel de Certeau, Bronislaw Baczko entre outros, constituem o referencial adotado para alcançar os objetivos propostos. Durante a celebração do aniversário dos cem anos do município, os organizadores dos festejos defenderam um projeto político e econômico para a cidade: afirmá-la como um centro regional do planalto médio rio-grandense com base no desenvolvimento da agroindústria e no crescimento urbano. Para legitimar esse objetivo, lançaram mão de diferentes instrumentos, como publicações comemorativas (de história, literatura, guias turísticos e uma edição especial de um dos jornais locais), cartões-postais, festividades, exposições, desfiles, intervenção urbana, entre outros. Nesse sentido, é importante elucidar quem eram os sujeitos envolvidos na organização das comemorações e como estavam articulados naquele contexto. Foram identificados grupos compostos por intelectuais locais (que iniciaram uma campanha em prol das comemorações do centenário, fundando um centro de estudos que posteriormente se tornaria o Instituto Histórico de Passo Fundo; muitos de seus membros também integravam o Grêmio de Letras passo-fundense) e por lideranças políticas/econômicas (o prefeito na época, que também circulava entre as instituições culturais, liderava a comissão organizadora, juntamente com vereadores, deputados, comerciantes e industrialistas). Dessa forma, a principal questão que essa pesquisa objetiva esclarecer são as relações entre as comemorações, as produções literárias e históricas (que afetaram as fronteiras entre história e memória), a formação de uma visualidade urbana e o imaginário de Passo Fundo como capital do planalto, que influenciou o planejamento urbano do município, deixando consequências que podem ser identificadas na cidade em pleno século XXI.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {Escola de Humanidades} }