@MASTERSTHESIS{ 2016:1496819140, title = {Em liberdade : narrativas biográficas de mulheres com experiências de encarceramento}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6919", abstract = "A presente pesquisa analisa vivências de liberdade de mulheres no período posterior à prisão. Por meio da abordagem metodológica de narrativas biográficas foi possível identificar os principais temas presentes nos discursos que permeiam a vida em liberdade após período de encarceramento. Foram realizadas entrevistas biográficas com sete mulheres com passagem por uma penitenciária em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, sendo que a entrevista de Marilene é analisada de maneira sequencial e as demais avaliadas de forma global, seguindo o modelo de análise de narrativas biográficas desenvolvido por Gabriele Rosenthal. As narrativas biográficas evidenciaram principalmente três aspectos. O estigma de ex-presas, expresso tanto de maneira latente quanto de forma manifesta nos relatos biográficos de Marilene e das demais entrevistadas, é um deles. O segundo aspecto é o reforço de papéis de gênero, utilizado como uma das formas para atenuar a imagem de egressas do presídio. O terceiro aspecto enfatizado nas entrevistas e analisado neste trabalho é o caráter corretivo que as egressas atribuem ao sistema prisional. Com esta pesquisa, pretende-se contribuir para a compreensão das experiências de liberdade após um período de encarceramento. Narrativas biográficas apontam que a análise de períodos biográficos anteriores, como o próprio encarceramento e as experiências anteriores a ele, podem contribuir para a compreensão da maneira como a liberdade é vivenciada. Entre os resultados do trabalho está a constatação de que, pelo menos, a amostra pesquisada não confirma a lógica trabalhada por parte dos autores de que a cadeia funcionaria como uma “escola do crime”. As considerações levam ao entendimento de que as presas entrevistadas querem uma nova oportunidade. A prioridade dada à família é utilizada como motivação para não reincidência. A pesquisa sugere a necessidade de ampliar, em trabalhos futuros, o número de entrevistas a serem analisadas sequencialmente, com o objetivo de se construir tipologias biograficamente definidas para a vivência da liberdade após o encarceramento.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais}, note = {Escola de Humanidades} }