@MASTERSTHESIS{ 2016:1844986809, title = {Papel dos autoanticorpos contra proteínas do sistema nervoso no desempenho cognitivo de pacientes com artrite reumatoide}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6743", abstract = "A Artrite Reumatoide (AR) é uma doença autoimune crônica e inflamatória caracterizada pela produção de auto anticorpos e por eventos articulares e extra articulares, atingindo inclusive o Sistema Nervoso Central (SNC) dos pacientes. Fatores como a inflamação crônica a presença de auto anticorpos contra proteínas da mielina são potenciais mecanismos envolvidos com a disfunção cognitiva em outras doenças autoimunes. Patologias como o dano cognitivo leve e doença de Alzheimer apresentam altos níveis plasmáticos de auto anticorpos contra proteínas da mielina bem como alterações cognitivas importantes e aumento dos níveis da proteína S100β. Com base nisto, neste trabalho nós exploramos as relações entre desempenho cognitivo, níveis de auto anticorpos e da proteína S100β na circulação periférica de pacientes com AR. Vinte pacientes com AR e dezenove controles saudáveis, que não diferiram significativamente em relação a sexo, idade e escolaridade, foram recrutados neste estudo. A função cognitiva (MMSE, memória de trabalho, velocidade de processamento, controle inibitório e flexibilidade mental) memória declarativa e depressão foram avaliados através de entrevistas onde foram aplicados questionários clínicos específicos. O plasma dos pacientes e controles foi obtido por centrifugação para investigação dos níveis da proteína S100β e de auto anticorpos contra Proteína Básica da Mielina (em inglês MBP – Myelin Basic Protein), contra Glicoproteína da Mielina de Oligodendrócitos (em inglês MOG Myelin Oligodendrocyte Glycoprotein). Os pacientes com AR tiveram um desempenho cognitivo inferior no MMSE, memória declarativa, memória de trabalho, velocidade de processamento, controle inibitório e flexibilidade mental se comparado a controles saudáveis. Embora todos os indivíduos, de ambos os grupos, tiveram uma pontuação superior à estabelecida pelo cutoff do MMSE. Os pacientes apresentaram níveis de proteína S100β e de anticorpos anti – MBP e anti – MOG mais altos do que os controles o que se correlacionou negativamente com o desempenho cognitivo desses indivíduos. Nas análises de regressão os níveis periféricos de anti – MOG e anti – MBP atuaram como preditores dos escores de funções executivas como memória declarativa e de trabalho, velocidade de processamento e capacidade inibitória. Concluindo, quando comparados a controles saudáveis pacientes com AR tem níveis plasmáticos mais altos de auto anticorpos e proteína S100β, que se correlacionaram e predisseram negativamente o pior desempenho cognitivo destes indivíduos.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular}, note = {Faculdade de Biociências} }