@MASTERSTHESIS{ 2016:1922119782, title = {I. Kant e G. W. F. Hegel e a história da filosofia como um sistema de razão}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6763", abstract = "A presente dissertação tem como objetivo analisar a relação entre “Ciência” (“Wissenschaft”) e “História da Filosofia” (“Geschichte der Philosophie”) em Immanuel Kant (1724-1804) e Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) a partir da leitura, respectivamente, dos capítulos “A História da Razão Pura” (A852–856/B880–884) e “Arquitetônica da Razão Pura” (A832-B860/A851-B879), da primeira Crítica, e da Introdução de 1823-1827/1828 aos “Cursos sobre a História da Filosofia”. As perguntas que norteiam o trabalho são: “como os sistemas de Kant e Hegel, ainda que orientados a uma concepção sistemática de ciência, permitem a intervenção extrínseca da condição histórica da Filosofia?” e “como essa condição histórica afeta a constituição da cientificidade das teorias científicas?”. Embora Kant confira-lhe uma função regulativa e Hegel, em vez disso, um caráter constitutivo, procurar-se-á mostrar que, apesar das diferenças fundamentais, os dois autores concordam que o estudo da História da Filosofia deve exibir uma orientação sistemática que considere seu objeto de estudo a partir do seu desenvolvimento em direção a uma compreensão científica da disciplina. Nesta perspectiva, os sistemas filosóficos expõem o autodesenvolvimento da razão através do qual apreendem o seu esquema organizativo e a História da Filosofia é uma totalidade latente governada pela tensão entre a arquitetônica inerente à razão e o seu estágio particular de manifestação. Argumenta-se também que as respostas que esses dois autores forneceram ao problema da fundamentação cientifica do estudo da História da Filosofia quando elaboram seus esforços de propedêutica à disciplina apresentam funções específicas ao próprio modo como caracterizam a constituição do empreendimento cientifico. Colocando-se de outro modo, trata-se de compreender como uma teoria sistemática da racionalidade pode tornar possível uma visão articulada da história como dimensão intrínseca da própria razão à luz da aparente externalidade do processo histórico empírico. A partir da aparente relação de exclusão mútua da invariância, ou eternidade, da verdade e a mutabilidade constitutiva do tempo, ter-se-á, no Idealismo Alemão, a construção de um arcabouço teórico-conceitual que permite analisar o próprio modo como os dois filósofos pensam a racionalidade e os fundamentos do filosofar.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Filosofia}, note = {Escola de Humanidades} }