@MASTERSTHESIS{ 2016:1732909606, title = {O que pode a arte? : relações entre experiência e aberturas à alteridade}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6749", abstract = "Esta dissertação tem como objetivo buscar relações entre experiências com arte contemporânea e aberturas à alteridade. Para isso, explora os aspectos de abertura interpretativa da arte contemporânea, ligados à sua falta de cânones e ao afrouxamento de regras, assim como vincula a experiência com arte contemporânea à possíveis aberturas ao outro. Traz, como elemento para ajudar a pensar as articulações entre experiências com arte contemporânea e aberturas à alteridade, referências à experiências profissionais anteriores e especificamente ao campo empírico desta pesquisa, realizado com alunos de um segundo ano do ensino fundamental de uma escola da rede pública municipal de Porto Alegre no ano de 2015. Com esta turma, durante um período de quatro meses, foi trabalhada a linguagem do desenho, com maior enfoque a um tipo de desenho que se afasta do desenho entendido como padrão na cultura escolar: o desenho representativo, fiel ao modelo e, por isso mesmo, bonito. Analisamos, sobretudo, as experimentações com desenhos, atividades que associam o desenho ao rastro, ao percurso, dando a ele status de processo e não de trabalho final. Explorar outras maneiras de desenhar, propondo outras possibilidades de compreender o desenho e, por consequência, outras possibilidades de compreender a si e ao mundo, foi a maneira encontrada para, quem sabe, proporcionar aberturas à alteridade. Toma-se como horizonte teórico a hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer, que não se aplica enquanto método, mas como teoria da compreensão que explora a dinâmica reflexiva entre o estranho e o familiar, deslocando os horizontes interpretativos dos sujeitos ao passo que produz experiências. Vai no caminho de entendimento da aula de arte como sendo um laboratório de negociação, propiciando situações que possibilitem que os sujeitos operem a partir de uma obra de arte (ou trabalho realizado em aula) e produzam sentido sobre ela. Como os sentidos das coisas não são dados, e sim atribuídos de maneiras distintas por cada sujeito, a atitude negociadora surge para ampliar as possibilidades de relação entre sujeitos e obras. A negociação é entendida como encontros entre obra(s) e sujeito(s) que levem os sujeitos a reverem seus posicionamentos, provocando um novo pensar sobre o que era tido como dado, estabelecendo nossas possibilidades para o que poderia já estar fixado.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Escola de Humanidades} }