@MASTERSTHESIS{ 2016:1506567474, title = {A vontade geral : do século XVII à democracia digital}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6723", abstract = "A Modernidade ofereceu à Filosofia um grande número de influentes pensadores cujas teorias até os dias de hoje se mantêm atuais. Dentre esses célebres autores figurou Jean-Jacques Rousseau, famoso sobretudo pelo conceito de volonté générale. Entretanto, o termo não foi criação sua, sendo usado com fins diversos desde Samuel Pufendorf. Dessa forma, o que o Cidadão de Genebra de fato realizou foi a apropriação do termo e sua secularização, atitude que revolucionou o pensamento político ao retirar o poder do governante e depositá-lo nas mãos dos cidadãos. Quase 240 anos se passaram desde a morte de Rousseau e tanto a sociedade quanto a política se complexificaram. Com o advento da Internet e da consolidação de uma sociedade em rede, formas de governança a partir das plataformas digitais começaram a ser debatidas por teóricos dos mais distintos campos do saber. Dentre os vários modelos políticos assim surgidos, desponta a democracia digital com a promessa de promover um ambiente propício para a participação cidadã. Considerando esses dados, o presente trabalho busca investigar a ideia de uma vontade geral em dois momentos distintos: inicialmente, desde a gênese do conceito até Rousseau; em seguida, como os elementos que constituem a volonté générale são encontrados na filosofia de John Rawls e na democracia digital. A nossa intenção é, portanto, compreender como o conceito pode se manter presente até a atualidade, demonstrando como a teoria do Cidadão de Genebra ainda dialoga conosco no século XXI.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Filosofia}, note = {Escola de Humanidades} }