@MASTERSTHESIS{ 2016:564531994, title = {Déficits no reconhecimento de faces emocionais em crianças com traços callous-unemotional}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6667", abstract = "Introdução: traços callous-unemotional (CA/U) constituem o componente afetivo deficitário, nuclear que caracteriza a psicopatia. A presença de traços CA/U e problemas de conduta (PC) na infância, tem sido apontado como preditor da consolidação da psicopatia na vida adulta. Pesquisas que avaliaram os déficits no processamento emocional de indivíduos psicopatas, detectaram prejuízos no reconhecimento de emoções expressas através da face. Com o propósito de identificar precocemente os traços desse transtorno e, em especial, dos déficits associados ao componente afetivo-emocional, especialmente o reconhecimento de expressões faciais, estudos com amostras de crianças e adolescentes tem apontado resultados semelhantes, porém não há um padrão metodológico para a aplicação de tarefas de reconhecimento de expressões faciais. Portanto, o Estudo I dessa dissertação, apresentou como objetivo geral investigar diferenças no processamento emocional de crianças com PC, com ou sem a presença de traços CA/U, e grupo-controle. O Estudo II teve como objetivo verificar se o quociente de inteligência é um moderador no processamento de faces emocionais em crianças com traços CA/U+. Método: Crianças com idades entre seis e oito anos de escolas da cidade de Porto Alegre – Brasil foram avaliadas com base nos escores do ICU (ICU ≥ 35) e da sub-escala PC do SDQ (≥ 5), através dos professores. No estudo I participaram 50 crianças divididas em três grupos: 1) 14 crianças com CA/U+PC+; 2) 6 crianças com CA/U-PC+; e 4) 30 crianças com baixa ou nenhuma pontuação na sub-escala CP do SDQ (≤ 3) e nos escores totais do ICU (≤ 24) e sem suspeita de presença de nenhum transtorno invasivo do desenvolvimento (TID). No segundo estudo, as 49 crianças que compuseram a amostra formaram dois grupos: 1) 22 crianças com CA/U+ (ICU (ICU ≥ 35); e 2) 37 crianças com CA/U- (ICU< 24). Em ambos os estudos as crianças realizaram uma tarefa de reconhecimento de expressões faciais. Resultados: No Estudo I o grupo CA/U+PC+, apresentou déficits na acurácia das emoções em geral (p<0,05) e na emoção de medo (p<0,05), quando comparado ao grupos-controle. No Estudo II o grupo CA/U+ mostrou déficits no reconhecimento da emoção de medo (p<0,05) em comparação com o grupo CA/U-. Os déficits para reconhecer a expressão de medo não apresentaram associação com o QI estimado, mas sim a presença elevada de traços CA/U. Conclusão: Os resultados dessa dissertação confirmam que crianças com PC e presença elevada de traços CA/U exibem prejuízos para reconhecer expressões faciais emocionais de modo geral, bem como para reconhecer a emoção de medo, quando comparadas ao grupo-controle. Ainda, os déficits no reconhecimento da emoção de medo em crianças com presença elevada de traços CA/U, não demonstrou estar associada com os escores do QI estimado, mas sim, apenas, pela presença dos traços CA/U.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia}, note = {Faculdade de Psicologia} }