@MASTERSTHESIS{ 2008:1880457891, title = {Quem s?o as mulheres encarceradas?}, year = {2008}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/647", abstract = "Com o aumento gradativo da viol?ncia, a popula??o carcer?ria vem crescendo ao longo dos ?ltimos anos, e est? aumentando a propor??o de mulheres em rela??o aos homens. Diversos estudos apontam preval?ncia mais elevada de transtornos mentais na popula??o prisional do que na comunidade, o que pode estar associado com a criminalidade. Com o objetivo de conhecer o perfil da mulher encarcerada foi elaborada esta disserta??o, que est? composta por tr?s estudos, sendo um te?rico e dois emp?ricos. No artigo te?rico foi realizada uma revis?o sistem?tica com o objetivo de verificar a preval?ncia de sintomas depressivos e uso de subst?ncias psicoativas entre as mulheres encarceradas nas publica??es indexadas nos ?ltimos quatro anos, nas bases computadorizadas Medline, PsycINFO, Proquest, LILACS e Scielo. Os estudos selecionados foram revisados e classificados a partir de dimens?es de an?lise: bases de dados, pa?ses onde foi realizada a pesquisa, metodologia, cruzamento de vari?veis, resultados e conclus?es. Embora tenham utilizado diferentes instrumentos e t?cnicas de amostragem, todos os estudos mencionam uma elevada taxa do uso, abuso ou depend?ncia de subst?ncias psicoativas, bem como presen?a de sintomas depressivos ou depress?o em mulheres encarceradas. O primeiro estudo emp?rico responde ao projeto de pesquisa que deu origem a esta disserta??o, objetivou tra?ar o perfil, descrever as caracter?sticas sociodemogr?ficas e cl?nicas da mulher encarcerada, al?m de verificar a preval?ncia de sintomas depressivos e de desesperan?a, uso, abuso e depend?ncia de subst?ncias psicoativas e ?lcool. No segundo estudo emp?rico foi verificada a rela??o do uso e da depend?ncia de subst?ncias psicoativas com outros fatores que podem estar associados com as caracter?sticas do crime. Participaram 287 mulheres encarceradas de uma Penitenci?ria Feminina, representando 35% da popula??o feminina de prisioneiras do estado do Rio Grande do Sul. O delineamento foi de um estudo quantitativo e transversal. Os instrumentos utilizados foram: ficha de dados sociodemogr?ficos e cl?nicos, entrevista cl?nica semi-estruturada para o DSM-IV vers?o cl?nica (SCID-DV), question?rio CAGE, Escala de Desesperan?a Beck (BHS) e Invent?rio de Depress?o Beck (BDI-II). Os achados mostram que o perfil da mulher presa caracteriza-se por ser solteira, jovem, ter no m?nimo dois filhos, ter exercido atividades informais e geralmente de baixo status social e/ou econ?mico, estudou at? a quarta s?rie do Ensino Fundamental, teve contato com o ambiente prisional antes do encarceramento atrav?s de visitas e j? teve algum membro da fam?lia preso. Foi encontrada alta preval?ncia de sintomas depressivos e uso, abuso e depend?ncia de drogas, por?m baixa preval?ncia de sintomas de desesperan?a. Diversos fatores, principalmente ligados ? vida pregressa das participantes, tais como hist?ria de viol?ncia sexual e n?o-sexual, ocorr?ncia de fuga de casa e familiares com problemas de uso de subst?ncias psicoativas e/ou ?lcool e com problemas psiqui?tricos, foram associados significativamente com os sintomas depressivos e problemas relacionados com o uso de subst?ncias psicoativas.", publisher = {Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de P?s-Gradua??o em Psicologia}, note = {Faculdade de Psicologia} }