@MASTERSTHESIS{ 2016:429835374, title = {Processamento de expressões faciais de jovens : construção de um banco de imagens e investigação dos efeitos moderadores}, year = {2016}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6511", abstract = "Por considerar a importância do papel que as expressões faciais desempenham em relações interpessoais, esforços têm sido realizados para estudar o tema. Entretanto, ainda existem lacunas referentes a pesquisas com o público adolescente. Como esta etapa do ciclo vital é um período no qual relações interpessoais passam a ter destaque estando relacionadas a uma melhor qualidade de vida, esta dissertação teve o objetivo de suprir algumas destas lacunas. Para tanto, foram conduzidos dois estudos. O Estudo I objetivou preencher a lacuna referente à ausência de um banco de imagens que contenha estímulos faciais que representem as seis expressões básicas, englobando todo o período da adolescência e sua transição para o início da vida adulta. Para tal, foram coletadas expressões posadas e espontâneas de 31 jovens de 12 a 20 anos (14 homens, Midade = 17,4, DP = 2,7). Três estratégias foram usadas: cenários mentais, expressões posadas e reações a estímulos visuais. Foram captados 2279 frames que após passarem por processos de filtragem do pesquisador foram avaliados por três juízes experts e reduzidos a um total de 42 frames (três para cada emoção básica e três para faces neutras, igualmente divididos entre os gêneros). Estas imagens foram padronizadas e, após terem passado por mais um painel de quatro juízes, foram validadas constituindo assim o Youth Emotion Picture Set (YEPS). Dado que existe uma carência de estudos que investiguem diretamente a relevância de covariáveis no reconhecimento de expressões faciais, o Estudo II teve como objetivo investigar o papel do QI verbal, do desenvolvimento púbere e da socialização poderiam ter na acurácia do reconhecimento de expressões em adolescentes. Participaram do estudo 90 adolescentes e jovens adultos (44 do sexo masculino, Midade = 16,7, DP = 2,4) divididos em quatro grupos etários: 12-14 (n = 23), 15-16 (n = 19), 17-18 (n = 24) e 19-20 anos (n = 25). Eles tiveram seu QI verbal, quantidade de amigos, frequência de interações semanais com amigos e o nível de desenvolvimento púbere avaliados e realizaram uma tarefa experimental na qual deveriam categorizar a emoção apresentada nas imagens do YEPS em três velocidades (200ms, 500ms, 1000ms). Os resultados indicaram que a quantidade de interações sociais por semana com amigos está inversamente relacionada à acurácia no reconhecimento de expressões de raiva e nojo. O QI verbal foi significantemente proporcional a acurácia da identificação de expressões de surpresa, nojo e raiva. O desenvolvimento púbere se relacionou ao reconhecimento de expressões de alegria. A partir desta dissertação, foi possível desenvolver o YEPS, um instrumento que pode ser utilizado em outras pesquisas ou em estudos de aplicação clínica. Em relação ao Estudo II, foi possível identificar o modo como diferentes covariáveis operam no reconhecimento de expressões e que, entre as covariáveis estudadas, não existiu uma que fosse capaz de influenciar a acurácia de todas as emoções.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia}, note = {Faculdade de Psicologia} }