@MASTERSTHESIS{ 2015:229913082, title = {Revolução científica e destruição criadora : relação entre a filosofia da ciência de Thomas Kuhn e o pensamento da economia por Joseph Schumpeter}, year = {2015}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6354", abstract = "A presente dissertação pretende estabelecer uma relação entre o pensamento de Thomas Kuhn na Filosofia da Ciência e o pensamento de Joseph Schumpeter para a Economia, estabelecendo um paralelismo entre os conceitos de “revolução científica” em Kuhn e “destruição criadora” em Schumpeter. Tanto Thomas Kuhn quanto Joseph Schumpeter, apesar de serem pensadores de áreas distintas, consideravam que seus campos de estudo tinham subjetividades relacionadas a aspectos humanos, sociais, e históricos, onde a organização e progresso davam-se como resultado da compreensão humana e de suas relações. Para tanto, iremos desenvolver as ideias centrais de Thomas Kuhn, como “paradigma”, “ciência normal” e “incomensurabilidade”, a partir de sua principal obra “A Estrutura das Revoluções Científicas”. Também daremos ênfase a seu contexto histórico a partir dos pensadores até ali destacados na Filosofia da Ciência, e sua resposta às principais críticas recebidas, podendo-se destacar o “relativismo” e o “irracionalismo”. Este trabalho pretende também descrever a evolução da Economia até seu estabelecimento como “ciência normal” a partir de uma perspectiva Kuhniana.Para tanto iremos ilustrar a evolução do pensamento econômico até sua formulação neoclássica, onde será possível verificar a significativa consolidação que os estudos da Economia alcançaram desde as primeiras ideias de Adam Smith. As ideias do economista Joseph Schumpeter serão detalhadas a partir da evolução do pensamento econômico, revelando seu distanciamento, assim como em Kuhn, das ideias tradicionais de equilíbrio do sistema econômico. Será possível observar que Schumpeter colocou elementos de desequilíbrio no que antes era considerado estável, como o comportamento do consumidor ou as técnicas de produção. Thomas Kuhn e Joseph Schumpeter parecem ter entendido cada a um seu modo, que no processo científico e econômico, não há um conjunto de categorias que sejam neutras e independentes da cultura, pois sempre haveria combinações nas escolhas e nos comportamentos que teriam aspectos humanos e históricos. Nesse sentido, o racionalismo absoluto é negado por ambos, já que consideravam o desequilíbrio e a ruptura como parte integrante de suas áreas de estudo.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Filosofia}, note = {Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas} }