@PHDTHESIS{ 2015:1987349588, title = {Surfactante pulmonar : avaliação e terapia na bronquiolite viral aguda grave}, year = {2015}, url = "http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/6127", abstract = "Objetivos: Avaliar a resposta à administração de surfactante exógeno de pacientes com bronquiolite viral aguda (BVA) grave conforme a função e produção de surfactante, medida através do teste das microbolhas estáveis (TME) e da contagem de corpos lamelares (CCL). Métodos: Foram estudados 24 pacientes, menores de 1 ano de idade, com diagnóstico de BVA grave, que estavam em ventilação mecânica e receberam 100mg/kg de surfactante exógeno, de acordo com a rotina estabelecida pela da unidade de tratamento intensivo pediátrico (UTIP). Previamente à administração, foi coletado uma amostra de secreção traqueal para identificação de vírus, realização da contagem de corpos lamelares e do teste das microbolhas estáveis. Foi obtido sangue arterial para gasometria. Uma hora, 6horas e 24horas após a administração de surfactante foi coletado novamente sangue arterial para gasometria. Resultados: Houve aumento de 20% na PaO2após 24 horas da administração de surfactante em 2 (14,29%) de 14 pacientes com corpos lamelares ≤ 60.000 e em 5 (50%) de 10 pacientes com >60.000 corpos lamelares (p=0,08). Seis (46,15%) de 13 pacientes com ≤13 microbolhas e 01 (9,09%) de 11 pacientes com >13 microbolhas tiveram um aumento na PaO2>20% após 24 horas da administração (p=0,08). Apenas 2 pacientes dos 7 que responderam ao surfactante exógeno, tinham vírus sincicial respiratório (VSR) positivo. Os pacientes com >60.000 corpos lamelares tiveram um aumento estatisticamente significativo da oxigenação após 6 horas do uso de surfactante, não associado a redução do tempo de ventilação e internação. Os pacientes sem VSR positivo tiveram um aumento substancial da PaO2arterial após 1 hora de administração do surfactante, que se manteve por 24 horas Conclusão: A administração de surfactante melhora transitoriamente a oxigenação dos pacientes com BVA. Os pacientes que não tinham vírus sincicial respiratório positivo tiveram uma importante melhora imediata na oxigenação após o uso de surfactante exógeno. A CCL e o TME não se mostraram suficientemente sensíveis e específicos para predizer quem são os pacientes com bronquiolite grave que responderão à terapia com surfactante exógeno.", publisher = {Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina/Pediatria e Saúde da Criança}, note = {Faculdade de Medicina} }